BTG prevê dividendos da Vale (VALE3), novidades da Taurus (TASA4) e CFO sai do IRB (IRBR3): as 5 notícias mais lidas
Durante a semana, o BTG Pactual (BPAC11) revisou sua projeção para a Vale (VALE3) em 2022, e reduziu o preço-alvo para R$ 115 ao final de 2022. Assim, a mineradora ficou entre as notícias mais lidas da semana.
O banco revisou sua projeção para a Vale devido a correção acentuada dos preços do minério de ferro, mas manteve recomendação de compra.
Além da Vale, a Taurus (TASA4) ficou entre as notícias mais lidas da semana, após anunciar o lançamento das pistolas G3 e G3c, em calibre 9mm, na versão T.O.R.O (Taurus Optic Ready Option), no Brasil.
Durante a semana também foram bem acessadas as notícias sobre o reajuste do Itaú (ITUB4) com a estreia de BDR da XP na B3, sobre o IRB Brasil (IRBR3) que anunciou a demissão do seu CFO, e sobre as varejistas Via (VIIA3) e Magazine Luiza (MGLU3) que correm o risco de perder R$ 5,6 bilhões de créditos tributários por ano.
Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana e acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana.
Vale (VALE3): BTG prevê dividendo extraordinário no 4T21
A notícia mais lida dessa semana foi sobre a Vale. O O BTG Pactual revisou sua projeção para a mineradora em 2022, devido a correção acentuada dos preços do minério de ferro.
O banco reduziu o preço-alvo para R$ 115 ao final de 2022, mas permaneceu com a recomendação de compra por acreditar que a mineradora pode anunciar dividendos extraordinários adicionais no quarto trimestre deste ano.
“Esperamos que a empresa pague pelo menos US$ 10 bilhões em dividendos (dividend yield de 13%). Acreditamos que a Vale poderia anunciar dividendos extraordinários adicionais no 4T (além do lucro do 3T21), depois de pagar o máximo que poderia em setembro”, informa o relatório.
Além da Vale, Taurus (TASA4) fica entre notícias mais lidas
Logo atrás da Vale está a Taurus que ficou com o segundo lugar entre as notícias mais lidas.
A fabricante de armas lançou na última segunda-feira (4) no Brasil as pistolas G3 e G3c, em calibre 9mm, na versão T.O.R.O (Taurus Optic Ready Option). Segundo a companhia, ambos os modelos já vêm prontos para receber miras ópticas.
Em nota, a Taurus explica que “as novidades chegam para atender um crescente nicho de mercado, o de atiradores que desejam incluir miras em suas armas – seja para defesa pessoal, lazer ou competições esportivas.”
Os lançamentos devem ser vendidos nas lojas credenciadas, e também no portal de vendas da companhia brasileira.
Reajuste do Itaú (ITUB4) em estreia de BDR da XP na B3
Além da Vale, o Banco Itaú também chamou a atenção dos investidores nessa semana.
As ações do Itaú (ITUB4) sofrem um reajuste de preço nesta última segunda-feira em função da cisão da sua participação societária na XP — que passa a ter seu BDR negociado no Brasil. O fenômeno pode provocar a falsa impressão de que os papéis do banco caem cerca de 18% em algumas ferramentas e cotações.
Isso significa que os cerca 500 mil acionistas do Itaú passarão a deter Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da XP, ou seja, a Itaúsa (ITSA4), holding que detém cerca de 37% do banco, levará uma fatia de 15% da XP.
Quem tinha ações do Itaú, porém, passou a ter agora o BDR da XP em contrapartida.
IRB Brasil (IRBR3) anuncia demissão de CFO
Em fato relevante divulgado na última sexta (1), o IRB anunciou que Werner Romera Süffert, Diretor Vice-Presidente Executivo Financeiro e de Relações com Investidores (CFO), se desligará da empresa no dia 31 de outubro, por motivos pessoais. Assim, o ressegurador ficou sob os holofotes durante essa semana.
O documento comunica que o CFO do IRB foi peça fundamental para a reestruturação (turnaround) executada no último ano na Companhia, tendo colaborado de forma decisiva para seu sucesso. Süffert possui mais de 28 anos de carreira em funções executivas, tendo atuado anteriormente na BB Seguros e Brasilprev.
O comunicado informa ainda que Süffert, a pedido da empresa, irá ajudar na seleção de seu substituto, realizando a transferência do cargo para seu sucessor. O executivo havia sido eleito pelo Conselho de Administração em março de 2020.
Via, Magalu e outras varejistas podem perder R$ 5,6 bi por ICMS
Grandes varejistas, como o Magalu e a Via (VIIA3), correm risco de perder R$ 5,6 bilhões de créditos tributários por ano. Isso porque a cobrança de ICMS na transferência de mercadorias de um Estado para outro seria pauta de julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) na ontem (8). A informação é do jornal Valor Econômico.
Os ministros invalidaram a cobrança de transferência de mercadorias de um estado para outro, entre estabelecimentos de um mesmo contribuinte. Mas essa decisão mexe nos créditos que as varejistas como a Via têm direito e usam para abater dos pagamentos do imposto.
De acordo com o jornal, se a decisão tiver efeito imediato as empresas e os estados terão prejuízos bilionários que serão repassados ao consumidor. A projeção de perda anual de crédito tributário para as dez maiores varejistas tem com base o faturamento de 2019.
Da Vale à Via e Magalu, essas foram as 5 notícias mais lidas da semana. Para ler todas as notícias do SUNO Notícias, clique aqui ou nos siga no Instagram e Twitter.