S&P 500 futuro recua com dúvidas sobre teto da dívida norte-americana e Evergrande
O S&P 500 futuro opera em queda na manhã desta segunda-feira (4), avaliando as discussões dos parlamentares em Washington e soluções para o endividamento da incorporadora chinesa Evergrande.
Por volta das 9h30, o S&P 500 futuro caía 0,38%, para 4.340,50 pontos. A Nasdaq, por sua vez, recuava 0,57%, para 14.707,70 pontos. O dólar perde força frente às moedas globais, conforme mostra o índice DXY, que cai 0,30%, para 93,75 pontos.
O mercado está observando as conversas no Congresso de perto. Democratas e republicanos debatem o aumento do teto da dívida, para que o governo consiga arcar com suas contas neste mês.
Do outro lado, os representantes democratas consideram reduzir o próximo pacote de gastos de US$ 3,5 trilhões para aumentar suas chances de aprovação.
O governo de Joe Biden também deve apresentar sua política comercial junto à China após uma revisão das tarifas de importação.
No que se refere ao caso da incorporadora Evergrande, uma subsidiária do conglomerado suspendeu as negociações no pregão na Bolsa de Hong Kong. A unidade de gestão de propriedades está em via de receber uma proposta de aquisição.
A injeção de recursos é bem-vinda, uma vez que a empresa chinesa segue não pagando seus credores internacionais e ainda corre risco de falência. O endividamento total é de US$ 300 bilhões.
“O viés negativo desta segunda tem a mesma razão. A preocupação gira em torno das Treasuries de 10 anos nos Estados Unidos e com ruídos de curto prazo. O tema da crise imobiliária chinesa voltou ao radar depois de uma semana de trégua”, comenta o economista Roberto Padovani, do BV.
S&P 500 e as Bolsas mundiais
Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h45:
- S&P 500: +0,31%
- Nasdaq: +0,43%
- DAX 30 (Alemanha): -0,33%
- FTSE 100 (Inglaterra): +0,19%
- Euro Stoxx 50: -0,14%
- SSE Composite (Xangai): +0,90% (fechada)
- Nikkei 225 (Japão): -0,31% (fechada)
Os mercados internacionais abrem outubro entre ganhos e perdas, com as preocupações que rondam o âmbito econômico. O S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas, a crise imobiliária chinesa e a retirada de estímulos mundo afora.