Montadoras automotivas se preparam para escassez global de chips

A escassez de chips em escala global deve continuar sendo um problema para o mercado automotivo, de acordo com analistas do setor. A falta de oferta do produto, antes vista como uma crise situacional de curta duração, agora é encarada como um problema estrutural que pode levar anos para ser superada pela  cadeia de suprimentos automotiva.

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Os fabricantes de automóveis enfrentam um desafio duplo: encontrar os chips necessários para manter suas fábricas funcionando hoje, enquanto fazem planos para garantir um fornecimento de longo prazo, o que inclui mais fabricação de semicondutores nos Estados Unidos.

Vários contratempos prejudicaram ainda mais a disponibilidade de chips. Quedas de energia, um incêndio em um grande fabricante de semicondutores e outros desastres interromperam a produção dos produtos do Japão aos Estados Unidos, passando pela Alemanha.

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Para piorar, a indústria enfrenta gargalos na cadeia de abastecimento. Semicondutores feitos por grandes fabricantes são enviados a empresas em países do Sudeste Asiático para testes e montagem. Essas empresas foram recentemente atingidas por interrupções de produção devido em parte às restrições relacionadas à pandemia de covid-19.

Algumas montadoras já refazem seus planos para 2022. Até entre as que planejam expandir a capacidade, os prazos de entrega de alguns equipamentos de manufatura necessários para aumentar a produção podem se estender por nove meses.

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Escassez de chips também afeta setor eletroeletrônico

Ainda que a indústria automobilística seja a maior afetada pela pouca oferta dos chips, segundo analistas, a indústria de eletrônicos também é grande prejudicada. A escassez mundial de chips causa atrasos ou interrupções de produção em quatro a cada dez fábricas de produtos eletrônicos do Brasil – que incluem a fabricação de tevês, notebooks e celulares.

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egundo sondagem feita no em julho pela Abinee, associação que representa a indústria nacional de aparelhos eletroeletrônicos, 12% dos fabricantes do setor tiveram que parar parte da produção no mês passado por falta de chips e componentes eletrônicos.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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