Ouro encerra em alta, influenciado pela crise da chinesa Evergrande

O contrato mais líquido do ouro fechou em alta nesta segunda-feira (20), com dia marcado por cautela nos mercados internacionais. A crise da empresa Evergrande, gigante do setor imobiliário chinês que ameaça ser gatilho para uma crise global, reforça a busca pelo ouro como um ativo de maior segurança. As tratativas pelo teto da dívida nos Estados Unidos causaram uma queda nos rendimentos dos Treasuries, o que beneficia o ouro.

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O ouro com entrega prevista para dezembro encerrou a sessão com alta de 0,71%, a US$ 1.763,80, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Na avaliação da Capital Economics, as repercussões do “caso Evergrande” para o resto do mundo estão crescendo, com um “sell off” nos mercados globais hoje, mas a turbulência ainda não chegou à escala de “sustos” anteriores na China, como a guerra comercial com os EUA em 2018 e 2019 ou a desaceleração da economia do país asiático em 2015 e 2016.

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Já nos EUA, em artigo publicado no Wall Street Journal, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, fez novo apelo aos congressistas para que o teto da dívida seja aumentado. Um possível default da dívida americana seria inédito e causaria um crise financeira histórica, segundo Yellen.

Sobre o Fed, o Commerzbank avalia que a autoridade sinalizará nesta semana que o “tapering” será anunciado no quarto trimestre e começará no início de 2022. Se o presidente do Fed, Jerome Powell, puder convencer o mercado de que a redução gradual de estímulos não será rapidamente seguida por nenhuma alta nas taxas de juros, o ouro pode se recuperar mais na segunda metade da semana, projeta o banco alemão.

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Cotação do ouro nesta sexta (17)

ouro terminou as negociações da última sexta-feira (17) em queda, pressionado pelo avanço do dólar, o que torna a commodity, cotada na moeda americana, mais cara para detentores de outras divisas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro recuou 0,30% hoje, e 2,27% no acumulado semanal, a US$ 1.751,40 por onça-troy.

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(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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