Banco Central aprova aumento de R$ 8 bi no capital social do Bradesco
O Banco Central aprovou o aumento de capital do Bradesco (BBDC4) no valor de R$ 8 bilhões, na última terça-feira (19). Além disso, o montante também carrega uma bonificação de duas ações para cada 10 papéis obtidos pelos investidores.
De acordo com o banco, a ação fará com que o Bradesco tenha um capital social de R$ 75,1 bilhões, superior aos R$ 67,1 bilhões de antes.
A instituição financeira ainda afirmou que serão beneficiados os acionistas inscritos nos registros do banco em 29 de março deste ano. As ações serão negociadas a partir de 1º de abril.
Além disso, o comunicado da empresa afirma que os juros sobre o capital próprio (JCP) mensais serão mantidos. No entanto, as ações bonificadas terão um acréscimo de 20% nos valores pagos mensalmente a título de JCP.
Pedido de aumento de capital
O Bradesco havia anunciado em 8 de fevereiro que seu conselho de administração tinha registrado a proposta de elevação do capital social em R$ 8 bilhões. O objetivo da empresa é aumentar a liquidez das ações no mercado e adequar “saldo das reservas de lucros frente aos limites legais”.
Lucro líquido
O Bradesco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 21,564 bilhões no ano de 2018, uma alta de 19,9% na comparação anual. Além disso, o banco sinalizou que vai acelerar na concessão de financiamentos em 2019.
No quarto trimestre de 2018, o lucro líquido recorrente do Bradesco foi de R$ 5,83 bilhões. A alta ante o trimestre anterior foi de 1,4%. No entanto, o lucro líquido recorrente desconsidera efeitos extraordinários.
Saiba mais: Bradesco lucra R$ 21,564 bilhões e mira financiamentos em 2019
Em contrapartida, o lucro líquido contábil, com ajustes não recorrentes da operação do banco, foi de:
- R$ 5,08 bilhões no quarto trimestre, com alta de 1,4% ante o trimestre anterior;
- R$ 19,085 bilhões no ano de 2018, com alta de 30,19% na comparação com 2017 (R$ 14,659 bilhões) ante o ano anterior.
Neste ano, as ações preferenciais do Bradesco já acumulam uma alta de cerca de 16,5%. Em 2018, os papéis tiveram alta de quase 30%.
