Raízen (RAIZ4): UBS recomenda compra e diz que investimento é “oportunidade rara”

O banco suíço UBS iniciou a cobertura da Raízen (RAIZ4) com recomendação de compra e considera o investimento uma “oportunidade rara”. A instituição não espera forte crescimento da distribuidora de combustíveis mas acredita que a empresa continuará com seu equilíbrio estável e confiável de margens e expansão de volumes.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/11/1420x240-Banner-Home-1-1.png

A UBS estabeleceu para as ações da Raízen o preço-alvo a R$ 9,60. No pregão desta sexta (10), às 13h35, os papéis da companhia estão sendo negociados com alta de 1,87%, a R$ 6,53.  Na análise do banco, a empresa alcançou uma escala considerada difícil de ser igualada no mercado no cenário estrutural do açúcar e etanol.

“Após sua Oferta Inicial de Ações (IPO), a Raízen parece determinada a entregar um forte crescimento em energias renováveis. Embora esses retornos possam ficar fora do horizonte do que o investidor de ações médio tende a considerar, vemos isso como uma oportunidade rara em biocombustíveis avançados e energia renovável”, analisou o relatório.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/11/1420x240-Banner-Materias-01.png

O banco destaca que a distribuidora de combustíveis já estava entre as maiores fornecedoras globais de açúcar, mas ampliou ainda mais seu alcance com a aquisição da Biosev. “Isso se reflete na obtenção de melhores condições de preços pela empresa do que outros produtores no passado, uma tendência que esperamos acelerar, empurrando as margens brutas de 13% em 2020 para 23% em 2024”, observou a UBS.

O UBS ainda enxerga oportunidade de valorização para a companhia nas possíveis mudanças no marco regulatório brasileiro e a expansão das atividades no Paraguai.

Veja Também:

Raízen reverte prejuízo e lucra R$ 809,5 milhões no 2T21

No mês passado, a Raízen informou ao mercado que impulsionada por uma melhor performance da produção e venda de açúcar e etanol e também pela retomada da demanda por combustíveis, reverteu o prejuízo de R$ 412,4 milhões do trimestre encerrado em junho de 2020 e fechou o mesmo período deste ano com lucro de R$ 809,5 milhões.

A receita operacional líquida ficou em R$ 37,54 bilhões no primeiro trimestre do ano/safra 2021, um avanço de 98,4% em relação à receita de R$ 18,92 bilhões no mesmo período de 2020.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Raízen do primeiro trimestre do ano/safra 2021 ficou em R$ 1,766 bilhão, resultado 12 vezes superior ao Ebitda de R$ 143,6 milhões de um ano antes.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/11/1420x240-Banner-Materias-2.png

Poliana Santos

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno