Ouro termina o dia em alta e retoma marca de US$ 1.800 a onça-troy

O ouro encerrou a sessão dessa quinta-feira (9) em alta, impulsionado pelo recuo do dólar, o que torna o metal mais barato para detentores de outras divisas.

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O ouro para dezembro fechou em alta de 0,36%, em US$ 1.800,00 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

O mercado observou especialmente o euro, em dia marcado pela decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Como resultado, o ouro retomou o nível simbólico dos 1.800 a onça-troy.

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Antes da divulgação do BCE, o Commerzbank avaliou que se o mercado considerasse a diminuição das compras de títulos como uma redução gradual, no processo conhecido como “tapering“, o euro poderia se valorizar ante o dólar. “O ouro provavelmente também lucraria com isso e possivelmente faria uma aposta renovada na marca de US$ 1.800”, projetou o banco. A moeda europeia oscilou após a decisão do BCE, mas depois se firmou em alta, ainda que a presidente da instituição, Christine Lagarde, tenha negado que a recalibração do PEPP (o programa emergencial de aquisições de títulos) seja um “tapering”.

“Boas notícias para o euro também são muito positivas para os preços do ouro”

“A declaração do BCE foi um tanto hawkish, já que muitos traders ficaram surpresos com a compra de títulos mais baixa”, avalia Edward Moya, analista da Oanda. Ele frisa que “boas notícias para o euro também são muito positivas para os preços do ouro”. Por sua vez, o analista acredita que o atual nível de preço do metal “pode desaparecer rapidamente”. “Se a resiliência do dólar se tornar o tema para o resto da semana, o ouro pode fazer com que os vendedores baixem o preço para o nível de US$ 1.750”, projeta a análise.

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Para Moya, contudo, o ouro terá suporte subjacente à medida que os bancos centrais desacelerarem as reduções de estímulo. O Banco do Canadá (BoC, na sigla em inglês) está se tornando cauteloso sobre as preocupações de crescimento e tanto o BCE quanto o Fed terão planos de redução gradual que não entrarão em ação até o próximo ano, estima o analista.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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