Dólar está volátil de olho em alta no exterior e IPCA-15 impulsionando juros

O dólar no mercado à vista está volátil, entre margens estreitas. Após abrir nesta quarta-feira (25), com viés de alta, bateu mínima a R$ 5,2548 por volta das 9h10, após tocar máxima a R$ 5,2688. Já o dólar futuro de setembro sustenta avanço leve desde cedo, alinhado à tendência no exterior.

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Às 10h36 desta quarta, o dólar hoje à vista rondava a estabilidade, com viés de alta de 0,36%, a R$ 5,2652. O dólar setembro ganhava 0,10%, a R$ 5,2625. Na renda fixa, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro para janeiro de 2022 subia a 6,730%, ante 6,713% do ajuste de ontem. E a do DI para janeiro de 2025 indicava 9,660%, contra 9,590% do ajuste de terça-feira.

Os agentes de câmbio monitoram a alta dos juros futuros, após avanço de 0,89% do IPCA-15 de agosto, ante 0,72% em julho e o maior para o mês de agosto desde 2002 (1,00%). O IPCA-15 acumula alta de 5,81% no ano e avanço de 9,30% em 12 meses.

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O resultado superou a mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,84% para agosto. Mas ficou dentro do intervalo das projeções, de 0,65% a 0,92%. Em 12 meses, as projeções para o IPCA-15 iam de 9,04% a 9,33%, com mediana de 9,25%. A última vez que a inflação em 12 meses ultrapassou a barreira de 9% foi em maio de 2016 (9,62%).

Dentre os indicadores o ponto “preocupante” foi a questão da energia elétrica que teve um impacto ainda maior do que o mercado estava prevendo. O maior impacto e maior variação do IPCA-15 vieram de Habitação influenciado pela alta da energia elétrica (5,00%). A bandeira tarifária vermelha patamar 2 vigorou nos meses de julho e agosto, mas, a partir de 1º de julho, houve reajuste de 52% no valor adicional dessa bandeira tarifária, que passou a cobrar R$ 9,492 a cada 100 kWh. Antes, o acréscimo era de R$ 6,243.

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Ainda nesta manhã, os investidores vão acompanhar os últimos números de encomendas de bens duráveis dos EUA.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (24), o dólar encerrou o pregão em forte de queda 2,23%, negociado a R$ 5,26.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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