Após ataque hacker, site das Lojas Renner (LREN3) volta ao ar com instabilidade

Após ter sofrido um ataque hacker na semana passada, o site das Lojas Renner (LREN3) voltou a funcionar durante este fim de semana e ainda segue com alguma instabilidade na manhã desta segunda-feira (23).

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A Renner, ainda na sexta (20), comunicou ao mercado que “continuava trabalhando para restabelecer o e-commerce em seu site“.

O ataque hacker ocorreu poucos dias antes, na quinta-feira (19), quando a companhia informou em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma ação “criminosa que atingiu seu sistema de tecnologia da informação”.

Contudo, a Renner afirma que nenhuma loja física teve atividades interrompidas.

No documento da sexta, a varejista de vestuário citou que “as equipes permanecem mobilizadas, executando o plano de proteção e recuperação, com todos seus protocolos de controle e segurança e trabalhando para restabelecer todas as operações da companhia”.

Deste modo, algumas abas do site seguem com problemas de acesso, e pode haver lentidão ao acessar a página principal.

Na mira do Procon

A companhia também foi notificada na sexta (20) pelo Procon-SP, que pediu mais informações sobre a ação que afetou suas atividades em lojas físicas e online.

“A rede de varejo deverá explicar sobre o plano de proteção e recuperação executado até o momento, qual a data prevista para a para solução definitiva do problema, bem como quais os canais de atendimento disponibilizados aos consumidores durante a ocorrência e as comunicações encaminhadas para esclarecimentos dos fatos”, diz a nota do Procon-SP.

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O órgão governamental pediu que a companhia “esclareça sobre o processo de criptografia utilizado na coleta, tratamento e armazenamento de dados dos clientes e sobre a presença de um encarregado de dados nomeado – conforme previsto na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).”

Apesar de a empresa não ter especificado quais operações foram danificadas, o Broadcast levantou informações dando conta de que a companhia não está recebendo o pagamento de faturas no auto atendimento nem no caixa.

Hacker pediu criptomoedas à Renner

O hacker responsável pelo ataque cibernético pediu criptomoedas como pagamento de resgate, segundo o Brazil Journal.

A ameaça do criminoso foi de que se o valor não fosse pago pela empresa, haveria grave perda de dados.

Não foi informado quanto o hacker pediu em troca dos dados sequestrados mas, segundo o LiveCoins, o montante solicitado era de US$ 1 bilhão (R$ 5,42 bilhões).

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Cotação de LREN3

Na manhã desta segunda (23) no Ibovespa, as ações ordinárias da Renner ficam cotadas a R$ 38,53, representando queda de 1,71% no intradia.

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Eduardo Vargas

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