Bitcoin bate US$ 50 mil, cotação máxima desde maio

No fim deste domingo (22) o Bitcoin bateu sua máxima desde maio, ultrapassando o valor de US$ 50 mil por unidade. Deste modo, a moeda vinculada ao blockchain apresenta um ciclo de alta em face das correções intensas vistas nos últimos meses.

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Conhecido pela alta volatilidade, o Bitcoin chegou a sua máxima histórica ainda em abril deste ano, chegando a valer US$ 64 mil. Contudo, despencou ao longo dos meses que sucederam esse topo.

Em grande medida, a correção da moeda digital veio com novos solavancos das autoridades regulatórias – à exemplo da China, que afirmou que iria priorizar sua própria moeda digital e proibiu a mineração da moeda em seu território.

Por outro lado, nas últimas semanas algumas plataformas e empresas atestam estar em vias de (ou planejando) a utilização do bitcoin em seus meio de pagamento.

O último grande rumor que fez preço foi o da Amazon (AMZO34), que pretende adicionar um especialista em blockchain à sua equipe de pagamentos.

Um porta-voz da companhia de vendas chegou a afirmar que a empresa está “inspirada pela inovação que está acontecendo no espaço das criptomoedas e está explorando como isso poderia ser”.

Do mesmo modo, Jack Dorsey, presidente do Twitter, Elon Musk, da Tesla (TSLA34), e Cathie Wood, presidente da ARK Invest, falaram em uma conferência sobre a criptomoeda nas últimas semanas.

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Musk, vale lembrar, foi o centro da polêmica com os preços do ativo nos últimos meses.

O empresário comprou bilhões de dólares em bitcoin – o que esticou o preço do ativo – para vendê-las posteriormente, pressionando a cotação para baixo e gerando acusações de pump and dump.

Além disso, ainda na última semana, a Coinbase disse que compraria US$ 500 milhões em criptografia ao reportar seu resultado financeiro. Na mesma toada, afirmou que realizaria um aporte de 10% dos seus lucros em um portfólio de ativos criptográficos.

Corretora de Bitcoin no Brasil é alvo da CVM

Ainda sofrendo com os mesmos esforços regulatórios, a corretora Binance retirou a possibilidade de traders brasileiros negociarem contratos futuros em suas plataformas, em medida imediata que vigora a partir desta última sexta-feira (20).

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A decisão da corretora vem em meio à uma pressão regulatória que envolve a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – que já intima a companhia desde meados de 2020, considerando a ausência de autorização da plataforma para operação de contratos futuros.

Além disso, a Binance também passou a exigir, de todos os usuários uma Verificação Pessoal Intermediária em meio à crescente pressão de compliance.

Segundo a corretora, que é a maior do mundo no segmento de criptomoedas, a decisão se dá para “definir mudanças e melhorias em função dos evolutivos padrões globais”.

Além disso, semanas atrás, a corretora reduziu o limite diário de saques para 0,06 bitcoin (aproximadamente US$ 3 mil), ante um limite anterior de dois bitcoins (cerca de US$ 97 mil).

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Eduardo Vargas

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