T-Mobile (T1MU34) confirma ataque hacker que afetou 40 milhões de pessoas

A americana T-Mobile US (T1MU34) disse, nesta quarta-feira (18), que uma investigação revelou que mais de 40 milhões de pessoas tiveram os dados roubados em um ataque hacker.

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Ainda segundo a companhia, os arquivos roubados pelo ataque hacker incluíam dados de 7,8 milhões de clientes sem fio da T-Mobile.

Nesse relação de informações furtadas, estão datas de nascimento, nomes e sobrenomes, disse a provedora de serviços de telecomunicações, acrescentando que não há indicação de que seus dados financeiros tenham sido comprometidos.

A empresa, que tinha 104,8 milhões de clientes em junho, reconheceu a violação de dados ainda durante o domingo (15) depois que reportagem da revista Vice citou que um vendedor ofereceu, em um fórum clandestino, alguns dados privados, incluindo números de previdência social retirada dos servidores da T-Mobile.

A Vice citou ainda que o vendedor alegou que 100 milhões de pessoas tiveram seus dados comprometidos durante o processo de violação. Ele oferecia dados de 30 milhões de pessoas por seis unidades de Bitcoin, ou seja, cerca de US$ 270 mil (cerca de R$ 1,33 bilhã0).

Contudo, relatórios posteriores sugeriram que o preço pedido havia caído e todos os dados estavam sendo vendidos por apenas US$ 200.

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Ataque hacker é cada vez mais comum e já chegou ao Tesouro Nacional

A violação de dados da T-Mobile é o mais recente ataque cibernético robusto divulgado. Cada vez mais essas violações têm sido comuns.

Além das grandes empresas que tiveram problemas de violações de seus sistemas, o Tesouro Nacional foi alvo de um ataque hacker na noite da última sexta (13), segundo informações do Ministério da Economia.

“Nesta primeira etapa, avaliou-se que a ação não gerou danos aos sistemas estruturantes da Secretaria do Tesouro Nacional, como o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e os relacionados à Dívida Pública. As medidas saneadoras estão sendo tomadas”, diz a nota do ministério.

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Segundo a Nescout, o Brasil é o segundo país que mais sofreu com ciberataques no acumulado de 2021. Ações como a de um hacker que atacou a Cyrela (CYRE3) com um ramsomware estão entre os mais de 439 mil ciberataques em território nacional.

O ransomware é um tipo software malicioso (malaware) utilizado por cibercriminosos para infectar um computar ou uma rede, bloqueando o acesso ao sistema e critpografando os dados.

“O Brasil é alvo de ataques há muitos anos por ser um país gigantesco, com visibilidade global. Mas, de alguns anos para cá, o país vem sendo também gerador de ataques“, afirma o especialista em cibersegurança e diretor da Nescout, Geraldo Guazzelli, em entrevista à agência EFE.

Os dados sobre cada ataque hacker foram colhidos com base em uma mediana baseada no monitoramento de IPs.

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(Com informações da Agência Brasil)

Eduardo Vargas

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