SmartFit (SMFT3): com reabertura de unidades, prejuízo diminui 36% no 2T21
Com aumento na reabertura de unidades e diminuição de restrições para contenção da pandemia de Covid-19, a rede de academias SmartFit (SMFT3) reduziu em R$ 97 milhões o seu prejuízo líquido no segundo trimestre de 2021.
Enquanto no segundo trimestre de 2020 somente 28% das unidades SmartFit estavam abertas, no mesmo período deste ano 84% das academias estavam em operação. Com isso, o prejuízo líquido entre abril e junho somou R$ 161,2 milhões, sendo 36% menor do que um ano atrás.
Já a receita líquida da rede de academias deu um salto de 410% entre o 2T20 e o 2T21. De acordo com o balanço da SmartFit, isso aconteceu porque a base de comparação do ano anterior era fraca, em vista que a empresa isentou seus clientes da mensalidade neste período do ano passado.
Sendo assim, neste ano a receita somou R$ 343,2 milhões, enquanto no ano passado fechou o segundo trimestre com R$ 67,4 milhões.
Assim como o lucro líquido, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) da SmartFit diminuiu seu saldo negativo entre abril e junho de 2021. Saiu de R$ 126,2 milhões negativos de um ano antes para R$ 13,7 milhões negativos neste segundo trimestre, avanço de 89%.
Geração de caixa e dívida da SmartFit
Em relatório, a empresa afirma que “manteve a posição de caixa no 2T21 de R$907 milhões, estável em relação a 1T21, principalmente pelas ações adotadas para preservação e fortalecimento de sua posição de caixa”.
Com relação ao endividamento, o resultado trimestral da SmartFit aponta uma redução de R$ 80 milhões no período, para R$ 1,908 bilhão. Trata-se da amortização de 10% do saldo remanescente da 4ª emissão de debêntures.
O índice de dívida líquida/Ebitda (chamado de alavancagem) atingiu 6,7x ao final do 2T21, enquanto um ano atrás estava em 15,8x. A SmartFit informa que o fechamento temporário de algumas unidades de academias ainda afeta o desempenho do Ebitda e, consequentemente, da alavancagem.