E-commerce cresce mais do que o dobro do que o varejo físico, aponta pesquisa do PayPal
Ao analisar os dados do acumulado dos últimos 12 meses, o PayPal, em conjunto com o BigDataCorp, constatou em pesquisa um crescimento de 23% no e-commerce brasileiro contra 10% de crescimento no varejo físico.
O dado foi apresentado na pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro 2021” divulgada nesta quinta-feira (5). O levantamento apontou que, entre julho de 2020 e julho de 2021, foram lançadas 288 mil lojas de comércio online no Brasil. O número equivale à criação diária de 789 e-commerces.
Os e-commerces já representam 9,4% da Internet brasileira, com um montante total de 1,5 milhões de sites. Na mesma toada, são 372 mil lojas em marketplaces e 611 mil em aplicativos de “every day spending” – em grande parte de delivery, como o iFood e o Rappi.
A maior parte desse desempenho acima da média veio por influência da pandemia. A crise sanitária estabeleceu hábitos de consumo que priorizam compras fora do varejo físico.
São 17 milhões de sites ativos, alta de 1,5 milhão em relação a 2020
Isso é verificável na proporção de sites médios (com até 500 mil visitantes por mês), que cresceram para 9,9%, enquanto os grandes (mais de 500 mil visitas) passaram para 6,6%.
São 17 milhões de sites ativos, representando uma alta de 1,5 milhão em relação ao ano passado. Em relação ao e-commerce, o Brasil ultrapassou 1,5 milhão de opções disponíveis para o consumidor.
Ou seja, no montante total eles representam 9,4% total das redes nacionais e 6% do varejo.
O uso de uma plataforma para criar um e-commerce cresceu 68,8% enquanto 12,9% preferem as plataformas abertas e 18,2% construíram sua própria loja virtual.
Em termos de pagamentos, cerca de 52% utiliza o Analytics para firmar alguma estratégia, e cerca de 60% utilizam pagamento com carteira virtual – a exemplo do próprio PayPal.
Nas planilhas, consta que 52% do e-commerce nacional lucra até R$ 250 mil ao ano.
LGPD impulsionou e-commerce “sediado” no Brasil
A quantidade de sites de e-commerce que eram hospedados no Brasil aumentou, ficando entre 45% e 50%, ante 60% que estavam nos Estados Unidos em 2020. Essa transição se dá pelo custo atrelado ao câmbio, além da maior segurança proporcionada pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).