Impacto da pandemia: prejuízo do Burger King (BKBR3) soma R$ 97,1 mi no 2TRI21, 48% menor

O Burger King Brasil (BKBR3) ainda sente os efeitos das medidas de restrição e distanciamento social, determinados pelas autoridades para conter a pandemia de Covid-19. Com o avanço da vacinação no país, e as medidas de flexibilização, a rede de lanchonetes viu o movimento aumentar nas lojas e o prejuízo líquido diminuir 48% no segundo trimestre deste ano, segundo balanço divulgado nesta quinta (5).

O documento aponta que o prejuízo líquido no segundo trimestre caiu para R$ 97,1 milhões, contra os R$ 186,8 milhões apurados entre abril e junho de 2020.

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Apesar dos impactos ainda sentidos pela pandemia entre abril e junho, o grupo comemora “progresso expressivo” não só em relação ao mesmo período do ano anterior, mas na melhora operacional significativa do primeiro para o segundo trimestre de 2021.

Ebitda foi positivo e ajudou a reverter indicador negativo

A soma do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), contudo, foi positiva: R$ 3,1 milhões de abril a junho, desempenho que ajudou a reverter o indicador negativo do mesmo período do ano passado, de R$ 96,3 milhões.

A rede de fast-food também apresentou aumento de 94% na receita operacional líquida no último trimestre, somando R$ 567,9 milhões frente aos R$ 292,7 milhões no encerramento do segundo trimestre de 2020. Quando comparada ao desempenho de janeiro a março deste ano, a receita operacional líquida subiu 1%.

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Burger King: 40% das operações fechadas entre março e abril

Com a necessidade de medidas restritivas mais rigorosas entre março e abril, a companhia foi significativamente impactada com cerca de 40% das operações fechadas, levando o negócio a atingir aproximadamente 65% de vendas do período pré-pandemia na segunda quinzena de abril.

“Já entre maio e junho, com a parcial suavização das medidas restritivas, os avanços da curva de vacinação e a melhora nos indicadores de mobilidade urbana, vimos uma aceleração importante da curva de vendas, atingindo patamar de mais de 80% do período pré-pandemia”, afirma a empresa, na mensagem que acompanha o balanço.

“A operação foi beneficiada por uma melhora do fluxo nos shoppings onde estão atualmente mais de 60% dos nossos restaurantes estão presentes”, complementa.

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Performance dos restaurantes: 93% do período pré-pandemia

No começo de julho, por outro lado, a performance dos restaurantes chegou a 93% do período pré-pandemia. Ao final do segundo trimestre, a empresa encerrou com um total de 870 restaurantes Burger King e 49 restaurantes Popeyes, com abertura líquida de 8 lojas (10 aberturas e 2 fechamentos).

O Burger King encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 318,1 milhões, queda anual de 9,9%.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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