Gol (GOLL4): demanda no mercado doméstico cresce 173% em julho

A Gol (GOLL4) informou que a demanda (RPK) por voos no mercado doméstico avançou 173% em julho deste ano, em comparação ao mesmo mês de 2020. A prévia operacional da empresa foi divulgada na manhã desta quarta-feira (4).

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A métrica se refere a passageiros por quilômetro pagos. Do outro lado, da oferta, medida por assento por quilômetro oferecido (ASK) subiu 152,4%, na mesma base comparativa, segundo a Gol.

A taxa de ocupação no mês passado foi de 84,5%, uma melhora em 6,4 pontos percentuais em 12 meses.

Em julho, foram realizadas 12.677 decolagens totais, contra 5.420 do mesmo período do ano passado. Vale ressaltar que os dados totais equivalem à operação doméstica, uma vez que trechos internacionais não estão sendo realizados.

Segundo a companhia, foram transportados 1,9 milhão de passageiros em julho, um crescimento de 168% sobre o mesmo mês de 2020.

No acumulado geral do ano, porém, o resultado é negativo. Isso porque, antes da chegada da pandemia, no começo do ano passado, a empresa ainda operava voos internacionais.

De janeiro a julho, foram realizadas 65.272 decolagens, baixa de 11,2% sobre o mesmo período do ano passado. Consequentemente, o número de passageiros transportados também caiu, de 9,66 milhões para 9,27 milhões.

No espectro doméstico, por mais que as decolagens tenham caído 5,6% no acumulado do ano, a demanda por voos subiu 10%, ao passo que a oferta avançou 7,7%. A taxa de ocupação, na mesma base comparativa, subiu de 80,6% para 82,3%.

Gol fecha acordo para compra de 28 aeronaves

A Gol informou, na última terça-feira (3), que assinou acordos para aquisição de 28 aeronaves adicionais Boeing 737 MAX-8, que devem reduzir seus custos unitários em 8% em 2022.

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A empresa disse que as aeronaves serão financiadas via 15 arrendamentos operacionais diretos, nove sale-leasebacks, e quatro arrendamentos financeiros.

A aérea pretende ter cerca de metade da sua frota própria em arrendamentos financeiros, e o restante em arrendamentos operacionais “para preservar sua alta flexibilidade para aumento ou redução da oferta com base na demanda”.

O CEO da Gol, Paulo Kakinoff, destacou que “estamos acelerando nosso plano de transformação da frota em antecipação à forte recuperação das viagens aéreas no cenário pós-pandemia.”

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Jader Lazarini

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