Azul (AZUL4) fecha parceria de US$ 1 bi com startup alemã para “carro voador” elétrico

A Azul (AZUL4) fechou uma parceria para incluir um “carro voador” elétrico em sua frota. No total, o investimento soma US$ 1 bilhão e serão encomendadas 220 aeronaves (eVTOL).

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Segundo o informe da Azul, a parceria foi firmada com a Lilium, uma startup alemã que fabrica aeronaves. Ainda em outubro de 2019, a companhia europeia realizava seus primeiros testes com o chamado táxi aéreo, e agora deve colaborar para entrada de um modelo no Brasil, direcionado para voos curtos, segundo a companhia brasileira.

Além disso, a estratégia de incluir o carro voador elétrico negócios visa uma alavancagem dos princípios ESG, visto que as aeronaves serão 100% elétricas e com emissão de carbono zerada, segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários, a CVM.

De acordo com o CEO da Azul, John Rodgerson, os jatos alemães devem criar “um mercado totalmente inovador nos próximos anos”. Na mesma toada, a expectativa é de um aumento da malha aérea com a implementação concreta das aeronaves.

Anúncio de carro voador acirra concorrência com a Embraer

No dia 10 de junho, a Embraer (EMBR3) anunciou que uma startup controlada pela companhia, a Eve Urban Air Mobility, estava em vias de ser fundida com a Zanite Acquisition. Poucos dias antes, a mesma startup havia fechado um acordo de venda de 50 veículos elétricos eVTOL para a Helisul Aviation, empresa que opera helicópteros na América Latina.

“Soluções disruptivas de mobilidade aérea urbana podem trazer o mesmo tipo de benefícios que a aviação trouxe para viagens mais longas, tornando-as mais acessíveis, oferecendo aos passageiros urbanos mais opções de deslocamento. Nossa parceria com a Helisul nos permite inovar a infraestrutura de táxi aéreo do Brasil, que já é grande, e prepará-la para o futuro do transporte aéreo”, disse, à época, o presidente e CEO da Eve Urban, Andre Stein.

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Além disso, a Embraer também está desenvolvendo seu eVTOL em uma parceria com o Uber, que pretende realizar voos comerciais a partir de 2023.

Com toda a movimentação, a companhia chegou a ter alta de 15% em um só pregão – e manteve alta expressiva de 4% no pregão sucessivo.

Cotação de Azul

Atualmente, segundo a cotação do último dia de negócios, na sexta-feira (30), cada ação da Azul vale R$ 38,90. Houve queda de 3,19% no intradia do pregão em questão, além dos 11,5% de desvalorização no acumulado mensal de julho.

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Eduardo Vargas

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