Caixa: contratações de crédito imobiliário no 1ª semestre batem recorde

A Caixa Econômica Federal informou nesta quarta-feira (28) que as contratações crédito imobiliário durante os seis primeiros meses do ano somaram R$ 65,4 bilhões, representando uma alta de 36% ante o mesmo semestre de 2020. O resultado é um recorde.

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Com o resultado, a carteira de crédito habitacional da Caixa alcançou o volume de R$ 528,9 bilhões, um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

O banco segue como o maior financiador da casa própria no país, com 67,7% de participação no mercado, estoque de 5,76 milhões de contratos, além de um crescimento de 5,5% em relação ao primeiro semestre de 2020.

O mês de junho também apresentou o maior valor já registrado pelo banco em um único mês, com R$ 13,1 bilhões contratados. As contratações com recursos da poupança somaram R$ 7,8 bilhões no período, crescimento de 67,4% em comparação ao registrado em junho de 2020 e de 500,2% com relação a junho de 2018.

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Contratações com recursos da poupança crescem 103,4%, diz Caixa

No primeiro semestre de 2021, foram contratados com recursos da poupança R$ 37,4 bilhões, crescimento de 103,4% na comparação com o mesmo período de 2020. Já com relação ao ano de 2018, o crescimento foi de 719,6% no período.

De acordo com a Caixa, várias medidas contribuíram para os resultados alcançados no período, entre elas a intensificação da jornada digital do financiamento e a criação de novos produtos. A linha de crédito Poupança Caixa, vigente desde março de 2021, representou aproximadamente 40% das contratações em junho.

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Segundo o banco, também foram disponibilizadas opções para que as famílias possam ter a possibilidade de se reorganizarem financeiramente em caso de dificuldades para pagar as prestações do financiamento habitacional. Entre as medidas, está disponível a redução de 25% a 75% do valor da prestação, de acordo com a comprovação e perda de renda dos clientes.

“Há ainda a possibilidade de pausa no pagamento das parcelas por até seis meses para beneficiários do auxílio emergencial e clientes que estejam recebendo seguro desemprego. Os valores não pagos no período da vigência da negociação são incorporados ao saldo devedor e diluídos no prazo remanescente do contrato”, informou a Caixa.

Com informações da Agência Brasil

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Laura Moutinho

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