Desktop (DESK3) precifica a oferta a R$ 23,50 e capta R$ 715 milhões

A Desktop (DESK3) precificou a ação da sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) a R$ 23,50, um pouco acima do piso da faixa indicativa, que era de R$ 23 a R$ 28.

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De acordo com o jornal Valor Econômico, a provedora de serviços de internet não alocou o lote adicional, a oferta secundária. Portanto, com base na venda total a oferta primária de 30.435.000 ações ordinárias, o IPO da Desktop deve levantar R$ 715 milhões.

A companhia teve uma demanda de seis vezes o book e emplacou a operação majoritariamente com investidores institucionais brasileiros, como Navi e JGP, conforme apurou o jornal.

Os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para:

  • crescimento orgânico (70%);
  • aquisições estratégicas (20%);
  • aumento de posição de caixa (10%).

O início da negociação das ações da Desktop na Bolsa deve acontecer em 21 de julho. Os ativos de emissão da companhia serão listados no segmento de alta governança Novo Mercado.

A operação será realizada sob a coordenação de Itaú BBA (Coordenador Líder), UBS BB, BTG Pactual (BPAC11; Agente Estabilizador) e Bradesco BBI.

Visão geral da Desktop

A Desktop é a maior provedora de serviços de internet do Estado de São Paulo, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A companhia atua majoritariamente no mercado de prestação de serviços de banda larga com tecnologia de fibra óptica de alta velocidade voltado para o consumidor física.

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Mais de 99% dos clientes possuem produtos de internet, sendo que 93% possuem planos com banda larga e os demais com banda larga e TV digital. 95% da base possui planos de acesso à internet via fibra ótica.

Em maio de 2021, a empresa operava mais de 16.500 quilômetros de redes próprias de fibra ótica, contando com mais de 321 mil usuários ativos, em 53 cidades no interior paulista.

A receita líquida de serviços da Desktop, em 2020, cresceu 47% ante o ano anterior, para R$ 167,086 milhões. O lucro líquido saiu de R$ 21,831, em 2019, para R$ 26,593 milhões, no ano passado, uma alta de 22%.

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Poliana Santos

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