Engie (EGIE3): Sete trabalhadores morrem em acidente em obra no Pará
Sete trabalhadores morreram e quatro ficaram feridos em um acidente em uma obra da Engie (EGIE3) em Pacajá, no Pará.
Segundo comunicado divulgado pela empresa, os profissionais são da Sigdo Koppers Ingeniería y Construcción (SKIC), empresa de construção e montagem industrial contratada pela Novo Estado Transmissora de Energia, empresa controlada indiretamente pela Engie.
Os trabalhadores atuavam na implantação de parte das linhas de transmissão do Projeto Novo Estado. Segundo a Engie, os quatro feridos estão sendo atendidos em hospitais da região, e outros oito trabalhadores foram liberados após atendimento médico.
Engie paralisou atividades do projeto
A Engie disse que paralisou imediatamente todas as atividades de implantação do projeto e medidas de apoio aos acidentados e às famílias das vítimas estão sendo providenciadas pela SKIC e acompanhadas pela companhia.
“Uma comissão multidisciplinar está analisando este lamentável acidente, elaborando um plano de ação e atualizando os procedimentos para a retomada segura das atividades”, informou por meio de comunicado Eduardo Antonio Gori Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores.
A Engie acrescentou que manterá o mercado informado sobre desdobramentos do caso. A empresa é responsável por 11 usinas hidrelétricas no país.
Acidente ocorreu na sexta-feira
A informação foi divulgada no sábado pelo Ministério de Minas e Energia. Segundo o site G1, o acidente ocorreu na sexta-feira (16), no local da construção da torre, a comunidade Bom Jardim, entre os municípios de Anapu e Pacajá, sudoeste do estado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as obras na torre não tinham sido concluídas e não havia energia na estrutura no momento do acidente. Com isso, não houve corte no fornecimento de energia da região. Segundo o site, pelo menos 26 pessoas estavam na torre no momento da queda.
A Engie comprou o Projeto Novo Estado em 2019, com planos de construir mais de 1.800 km de linhas de transmissão no Pará e Tocantins, além de uma subestação e da expansão de outras três.
