Após IPO da Didi, controladora da 99, China suspende aplicativo

A China determinou que o aplicativo de táxi Didi Chuxing , dona da 99 no Brasil, seja retirado das lojas de aplicativos domésticas. O órgão regulador da internet do país alegou que o app violou as leis de coleta e uso de informações pessoais.

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A determinação aconteceu dias após a Didi levantar US$ 4,4 bilhões com oferta pública de ações (IPO) na bolsa de Nova York.

A ação da Administração do Ciberespaço da China (CAC) marca uma nova ofensiva regulatória contra os grupos de tecnologia do país, que iniciou com o cancelamento do IPO de US$ 37 bilhões planejado pela fintech Ant Group, braço da Alibaba, no final do ano passado.

A China anunciou que investigará também outras duas empresas que acabaram de entrar na bolsa dos Estados Unidos, a Full Truck Alliance, plataforma de transporte, e a Kanzhun, plataforma de busca de emprego.

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Em resposta, a Didi anunciou que iria parar de registrar novos usuários e removeria seu aplicativo das lojas, como foi solicitado. Além disso, comunicou que irá se esforçar para corrigir quaisquer problemas e protegerá seus usuários. A decisão não irá interferir nos usuários que já possuem o aplicativo na China.

Didi levanta US$ 4,4 bi em estreia na Bolsa

Na quarta-feira passada (30), a Didi havia anunciado o preço inicial de US$ 14 por ação em sua abertura de capital (IPO) na Bolsa de Valores de Nova Iorque.

Nesse cenário, a dona da 99 levantou US$ 4,4 bilhões na sua estreia na Bolsa de Valores, que também aconteceu hoje. A DiDi Chuxing agora é avaliada em cerca de US$ 67 bilhões, enquanto sua concorrente Lyft vale US$ 20 bilhões, e a Uber (U1BE34) é avaliada em US$ 95,5 bilhões.

Quando a companhia entrou com pedido de abertura de capital nos Estados Unidos, no início desse mês, fontes familiarizadas com o assunto estimavam que a DiDi Chuxing poderia obter uma avaliação de mais de US$ 70 bilhões, segundo o jornal Wall Street Journal. No entanto, a gigante chinesa preferiu ser mais ponderada em sua oferta.

Além disso, o valor levantado no IPO será usado para investir em tecnologia, expandir os negócios fora da China e lançar novos produtos, conforme informou a Didi em seu prospecto.

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Poliana Santos

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