Bolsonaro encaminha nomes para agências reguladoras

O presidente Jair Bolsonaro encaminhou, para aprovação do Senado, a indicação de três nomes para a diretoria da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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Em edição extra do Diário Oficial da União na sexta-feira, o governo indicou o nome de Rafael Vitale Rodrigues para exercer o cargo de diretor-geral do órgão, na vaga decorrente do término do mandato de Mario Rodrigues Junior. Também estão sendo indicados Fábio Rogério Carvalho e Guilherme Sampaio para a diretoria da agência.

O governo retirou as indicações que havia feito anteriormente à diretoria da ANTT em razão de resistência capitaneada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Por trás do imbróglio da ANTT, está uma disputa pelo mercado de transporte interestadual de ônibus, que opõe empresas tradicionais às que tentam entrar no setor.

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As indicações dos nomes foram construídas diretamente com Pacheco, segundo a reportagem informou. Vitale é da Casa Civil; Carvalho, do Ministério da Infraestrutura; e Sampaio, da Confederação Nacional do Transporte (CNT). Em nota, o governo garante estar mantido o perfil de indicações técnicas.

A edição extra do Diário Oficial trouxe ainda a indicação do nome de Luiz Ricardo de Souza Nascimento para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Todas as indicações precisam ter o aval do Senado para que, então, os diretores sejam nomeados aos cargos.

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STF autoriza investigar Bolsonaro no caso Covaxin

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, autorizou a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por suposto crime de prevaricação relacionada à compra de vacinas da Índia, a Covaxin. O prazo inicial das investigações é de 90 dias.

A investigação irá verificar se Bolsonaro cometeu prevaricação e não tomou as medidas cabíveis diante da denúncia de supostas irregularidades no processo de aquisição dessas vacinas. A decisão da ministra atendeu a um pedido da Procuradora Geral da República (PGR).

A Weber autorizou também a PGR tomar depoimentos dos envolvidos, entre os quais o presidente Bolsonaro e os irmãos Miranda; e requisitar informações a órgãos públicos, entre os quais a Controladoria Geral da União (CGU).

De acordo com a decisão, a ministra considerou que a suspeita de prática, por Bolsonaro, de crime consistente no possível retardamento indevido de ato de ofício, afasta a imunidade penal temporária do presidente prevista na Constituição Federal.

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(Com informações de Estadão Conteúdo)

Poliana Santos

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