Dólar recua de olho no exterior e com payroll no radar

O dólar opera em baixa no mercado doméstico nesta sexta-feira (02). Os ajustes são influenciados pela queda dos rendimentos dos Treasuries longos nos Estados Unidos e do câmbio ante pares emergentes do real, como peso mexicano.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/08/1420x240-Banner-Home-1-1.png

Por volta das 10h50, o dólar tinha queda de 0,68%, negociado a R$ 5,01. Mas, o rumo dos mercados deve ser dado pelo relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll e deverá nortear as apostas para a política monetária do Federal Reserve.

Analistas afirmam que se o dado vier acima da mediana de criação de 800 mil postos de trabalho, o dólar e os juros dos Treasuries podem ganhar força. Isso porque tende a aumentar a defesa por dirigentes do Fed pela redução das compras de ativos e alta de juros mais cedo que o esperado.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

No Brasil, a produção industrial teve alta de 1,4% em maio ante abril, ficando abaixo da mediana de 1,6%, mas dentro das projeções do mercado (-1,00 a alta de 3,30%). Também na comparação interanual, a produção industrial subiu 24,0%, abaixo da mediana esperada (24,9%, com intervalo de 17,20% a 30,00%).  O dólar futuro para agosto recuava 0,41%, a R$ 5,0430.

EUA geram 850 mil postos de trabalho em junho, mas taxa de desemprego sobe a 5,9%

A economia dos Estados Unidos criou 850 mil empregos em junho, em termos líquidos, segundo dados publicados pelo Departamento do Trabalho do país.

O resultado ficou dentro da faixa de expectativa de analistas consultados pelo Estadão/ Broadcast, que previam a criação de 500 mil a 1,05 milhão de vagas no último mês, e acima da mediana de 800 mil. Já a taxa de desemprego dos EUA subiu de 5,8% em maio para 5,9% em junho. A projeção era de queda da taxa, a 5,7%.

O Departamento do Comércio também revisou os números de geração de postos em maio, de 559 mil para 583 mil, e em abril, de 278 mil para 269 mil.

Em junho, o salário médio por hora aumentou 0,33% em relação a maio, ou US$ 0,10, a US$ 30,40. Neste caso, a previsão era de alta um pouco maior, de 0,40%. Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 3,58% em junho, também abaixo do avanço previsto de 3,70%.

Última cotação do dólar

Na última sessão, quinta-feira (01), o dólar fechou em alta de 1,45%, negociado a R$ 5,045.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Tags
Poliana Santos

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno