Ibovespa abre em queda na expectativa de “super quarta”; Eletrobras (ELET3) avança 3%

O Ibovespa opera em queda de 0,12% no início do pregão desta quarta-feira (16) às 10h10, a 129.955 pontos. O dia é marcado por decisões importantes para o mercado, que deve reagir ao novo ajuste da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) e do Fomc.

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Apesar da baixa volatilidade no Ibovespa em decorrência do aguardo desses eventos, há alta de mais de 3% nos papéis de Eletrobras (ELET3), que tem seu “Dia D” do processo de privatização ainda hoje.

Às 16h o Senado começa a analisar a Medida Provisória (MP), que precisa ser votado até a próxima terça (22) para que não perca a sua validade. Apesar de ter criado expectativas para o evento, o relator Marcos Rogério (DEM-RO) ainda não deu seu relatório sobre o tema.

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Destaque também para a Ser Educacional (SEER3), que obteve um financiamento da ordem de R$ 200 milhões pelo International Finance Corporation (IFC), instituição vinculada ao Banco Mundial.

As ações da companhia, contudo, caem 1,45%, cotadas a R$ 18,30.

Ainda nas altas, a Eneva (ENEV3), que anunciou dividendos recentes, sobe pouco mais de 1%, enquanto a Usiminas (USIM5) cai praticamente 2%, mesmo voltando a operar a plenos pulmões com retomada de fornos incluindo o Ferro-Fusa durante a terça (15).

À tarde, às 14h, o Ibovespa conta com a divulgação dos dados de fluxo cambial estrangeiro.

O mercado nacional, assim como as bolsas mundiais, opera com baixa volatilidade, e deve seguir nesse ritmo até a declaração do Federal Reserve (Fed).

Mais tarde, com o pregão fechado, o Banco Central (BC) decide sobre a mudança na Selic, que deve ir para 4,25% segundo as projeções dos especialistas.

São 7 dos 18 membros do Fed que defendem uma desaceleração dos estímulos econômicos dados desde a pandemia, baseando-se principalmente na elevação da inflação nos Estados Unidos, assim como da retomada econômica.

Assim, a decisão do presidente do Fed, Jerome Powell, se torna uma das mais difíceis dos últimos tempos.

“A política deve se manter inalterada, em 0,25%. Obviamente que a visão é sobre a inflação e o crescimento. O mais importante não é a manutenção da taxa de juros. Se o Fed pensar em reduzir mais rápido do que o mercado espera, teremos solavancos no curto prazo”, analisa Jansen Costa, da Fatorial Investimentos.

Por lá, o pre-market reporta altas e baixas tímidas, com destaque para a alta de 0,16% na Nasdaq, ante queda de 0,07% no Dow Jones, sendo mais inexpressiva.

Às 10h10 o dólar era negociado a R$ 5,046, representando uma alta de 0,07% no intradia.

O mercado americano, da mesma forma, segue cauteloso no aguardo dos movimentos do Fed. Vale ressaltar que o câmbio pode ter alterações grandes com as decisões sobre os juros de hoje, também alterando o preço do petróleo.

Atualmente o petróleo Brent, que é referência para a Petrobras (PETR4), está sendo negociado a US$ 74,17, alta de 0,24% no intradia.

Na Europa, o mercado apresenta resultados mistos e também com pouca volatilidade, enquanto o índice geral do continente, o Stoxx 600, sobe 0,14%.

No calendário não constam eventos que devem mexer com o Euro ao longo do dia, sendo que mais cedo (às 6h no horário de Brasília) ocorreu discurso de Guindos, do Banco Central Europeu, e foram divulgados os dados sobre os salários anualizados.

Esses números tiveram alta de 2,20% ante um número prévio que era de 3,50%.

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Destaques do Ibovespa

As altas do Ibovespa, por volta das 10h10, eram:

Os destaque negativos ficavam por conta das seguintes empresas:

Bolsas mundiais

Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, por volta do mesmo horário, além do Ibovespa:

  • Nova York (S&P 500) futuro: -0,03%
  • Londres (FTSE 100): +0,53%
  • Frankfurt (DAX 30): -0,01%
  • Paris (CAC 40): +0,04%
  • Milão (FTSE/MIB): -0,02%
  • Hong Kong (Hang Seng): -0,70% (fechada)
  • Xangai (SSE Composite): -1,07% (fechada)
  • Tóquio (Nikkei 225): -0,51% (fechada)

Última cotação do Ibovespa

No último pregão, na terça-feira (15), o Ibovespa fechou em leve queda de 0,09%, a 130.091 pontos.

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Eduardo Vargas

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