Nubank recebe aporte de US$ 500 milhões de Warren Buffett

O Nubank recebeu um investimento de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,51 bilhões) da Berkshire Hathaway (BERK34), holding do megainvestidor Warren Buffett. Com isso, segundo a fintech que prepara os motores para abrir capital nos Estados Unidos, o seu próprio valuation está na casa de US$ 30 bilhões.

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De acordo com o Nubank, o aporte da Berkshire Hathaway é acompanhado por outros investimentos que atingem US$ 250 milhões, com a participação de diversos investidores estrangeiros e locais, como Verde Asset e Absoluto Partners. Os acordos foram fechados na última sexta-feira (4).

Os investimentos de US$ 750 milhões sustentam a posição de maior fintech da América Latina e uma das maiores do mundo, com 40 milhões de usuários entre Brasil, Colômbia e México. Nos últimos seis meses, a avaliação do Nubank subiu mais de 20% em dólares, chamando atenção de Warren Buffett, que não deixou de levar uma fatia da empresa sediada em São Paulo.

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A empresa disse que o aporte da Berkshire é o maior investimento individual que já recebeu, mas não revelou o tamanho da participação de nenhum dos investidores.

“Para nós, isso é apenas uma grande validação do que Nubank tem feito desde o início”, disse o fundador e CEO David Vélez, em nota.

“A confiança dos nossos investidores no modelo de negócio sólido construído pelo Nubank é mais um sinal de que estamos no caminho certo na nossa missão de empoderar as pessoas e libertá-las da burocracia”, diz a fintech em nota.

Investidores acompanham Nubank em planos de expansão

Os novos investidores da fintech e alguns antigos, como a chinesa Tencent, aproveitaram para reforçar a posição na companhia, de olho na continuidade do crescimento acelerado do Nubank, inclusive para fora das fronteiras brasileiras.

Em abril, a Reuters disse que o Nubank estava preparando uma listagem de suas ações no mercado norte-americano, movimento aguardado há anos e que entrou na pauta da fintech, sobretudo para dar liquidez aos seus investidores.

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A agência de notícias disse que a listagem pode ocorrer ainda neste ano e será uma das maiores de uma companhia da América do Sul nos últimos anos. Vélez disse que a abertura de capital não está nos planos do Nubank por enquanto, embora “iremos publicá-la em algum momento”.

Para ele, o plano existe, mas não é um imperativo. A série G de investimentos dá à fintech um capital robusto para alguns anos de crescimento. No momento, o objetivo da companhia, segundo o CEO, é continuar expandindo os negócios nos mercados de investimentos e seguros nos três países em que já opera.

No fim do ano passado, a empresa comprou a Easynvest, corretora de tem aproximadamente US$ 5 bilhões em ativos e 1,6 milhão de clientes. Embora os planos sejam trilhados para o crescimento orgânico, aquisições desta natureza não estão descartadas segundo Vélez.

Neste ano, o Nubank superou o Santander (SANB11) em número de correntistas no Brasil, adentrando no rol de maiores instituições financeiras do País, ainda concentrado em poucos players.

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Jader Lazarini

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