Assessores de Guedes: Reforma apresentada a Bolsonaro está ‘fraterna’

Assessores do ministro da Economia, Paulo Guedes, disseram que a proposta de reforma da Previdência apresentada ao presidente Jair Bolsonaro nesta quinta (14) está “fraterna”. A declaração foi dada exclusivamente ao jornal O Globo.

Segundo as fontes da equipe de Guedes, Bolsonaro vai gostar da proposta da reforma da Previdência. A versão final pode ficar pronta ainda nesta quinta.

O presidente definiu há pouco as regras para idades mínimas estabelecidas na nova reforma. Mulheres precisarão trabalhar até os 62 anos para se aposentar. Os homens, até os 65 anos. A implementação da idade mínima se dará após um período de 12 anos de transição do atual regime previdenciário.

Bolsonaro tomou a decisão em reunião com a equipe econômica para definir a reforma da Previdência a ser enviada ao Congresso. Estavam presentes o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

A equipe econômica concluiu na terça (12) o texto-base da reforma da Previdência que foi encaminhado ao presidente.

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“Nós vamos apresentar um projeto ao presidente. É evidente que existem pontos que serão levados à presença do presidente, para que ele possa tomar sua posição, para que ele possa definir de que forma isso chegará à Câmara Federal”, afirmou o secretário da Previdência Social Rogério Marinho, na terça.

De acordo com Marinho, o texto foi consultado por diversos membros da equipe do governo antes de ser formulado.

“Concluímos o texto-base, após várias consultas. Ele passou por avaliação da Casa Civil, Ministério da Desenvolvimento Social, Agricultura, das várias secretarias que fazem parte do Ministério da Economia. Recebemos contribuição de economistas de todo o país, e observamos o texto que já existe na Câmara Federal (aprovado na comissão especial)”, declarou Marinho, após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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Marinho havia dito que o texto estava “bem diferente” da minuta divulgada na última semana. A idade mínima de 65 anos entre homens e mulheres constava na proposta vazada para a imprensa. Para Marinho, a reforma da Previdência trará “justiça, equidade e também um impacto fiscal (economia de recursos) que permita que o Brasil volte a crescer e a gerar empregos”.

Guilherme Caetano

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