Vivara (VIVA3) está próxima de fechar compra da H.Stern, diz jornal

A Vivara (VIVA3) está próxima de fechar um acordo de união com uma das joalherias mais tradicionais do Brasil, a H.Stern. A informação foi divulgada nesta terça-feira (1) pela Exame.

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Cerca de 20 meses depois de realizar sua oferta pública inicial (IPO) na B3, a Vivara se prepara para selar sua primeira grande transação, segundo o jornal.

A empresa captou R$ 450 milhões ao realizar sua oferta pública de R$ 2,2 bilhões, em outubro de 2019. Enquanto no primeiro trimestre deste ano, a companhia registrou lucro líquido de R$ 3,9 milhões entre janeiro e março, uma queda de 79,4% ante um ano antes.

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A H.Stern foi fundada em 1945, no Rio de Janeiro, por Hans Stern e possui mais de 100 pontos de venda, também fora Brasil, como em Nova York, Paris e Londres. Os números da empresa não são divulgados.

Vivara tem lucro 79,4% menor no 1º tri com impacto da covid

A varejista de luxo Vivara registrou lucro líquido de R$ 3,9 milhões entre janeiro e março, uma queda de 79,4% ante um ano antes.

O resultado da Vivara foi reflexo do desempenho operacional mais fraco no período, impactado negativamente pelo fechamento das unidades no trimestre.

A receita líquida apresentou expansão de 5,6% em relação ao mesmo período de 2020. O número foi consequência do maior volume de internacionalização da produção na fábrica de Manaus, bem como pela menor alíquota de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da produção de relógios e pela aumento de benefícios fiscais.

A margem bruta atingiu  65,5%, um retração de 1 ponto percentual em relação aos primeiros três meses do ano passado, devido ao aumento do nível de perdas de estoques.

As despesas operacionais cresceram 6,9% no comparativo anual, com a “decisão da Vivara de manter os projetos estruturais de médio e longo prazo e investimento em marketing.”

Com o fechamento das lojas e a depressão da margem bruta, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 10,5 milhões, com margem de 4,8%.

No primeiro trimestre de 2021, a companhia registrou um recuo de 10,6% nas vendas em lojas físicas, em razão das medidas de restrição contra covid-19.

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Já as vendas digitais mostraram aumento no período, de 160%,2% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, chegando a R$ 57,9 milhões.

Os investimentos da Vivara no trimestre totalizaram R$ 12,9 milhões, 8,7% menor que os apurados no mesmo período do ano anterior, principalmente, pela redução no volume de reformas e na abertura de novas lojas; aumento nos investimentos da fábrica, para internalização da produção e melhoria de tecnologia e maquinário; e investimentos mais robustos em TI e sistemas.

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Rafaela La Regina

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