Ibovespa abre em alta acima de 1% e renova máxima histórica
O Ibovespa opera em alta de 1,06% no início do pregão desta terça-feira (1º), às 10h15, ficando em 127.553 pontos. O mercado abre em tendência de otimismo logo após a última máxima de fechamento, registrada na segunda (31), de 125.215 pontos, recorde até então. Além disso, os números seguem influência do recém divulgado Produto Interno Bruto (PIB), que cresceu 1,2% no primeiro trimestre e retomou os níveis pré-pandemia.
O índice acumulou alta de 6% no mês, terceira alta consecutiva. “Entre os principais motivos para o otimismo está o rally das commodities, que continua sendo um ciclo de alta interessante, que disparou as ações de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)“, comenta Rodrigo Franchini, da Monte Bravo Investimentos.
O premarket dos Estados Unidos apresenta um cenário totalmente otimista em todas as bolsas, com destaque para o Dow Jones que sobre a 0,72%. O mercado americano abre otimista logo após o feriado do Dia do Memorial.
Às 10h45 serão divulgados os dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) dos EUA, e às 11h o membro do Federal Reserve (Fed), Randal Quarles, fará discurso.
O mercado americano também deve seguir influência de outros dados divulgados às 11h, como o Índice IBD/TIPP de Otimismo Econômico e os índices ISM de Emprego no Setor Manufatureiro e de Novos Pedidos, ambos referentes ao mês de maio.
Às 10h, as negociações do dólar apresentavam preço de R$ 5,179, queda de 0,85% no intradia.
Na Europa, todas as bolsas somam alta acima de 1%, com destaque para a bolsa de Frankfurt (DAX) que soma alta de 1,54%. O mercado europeu mantém o otimismo considerando os dados divulgados na segunda (31) que apontaram para uma economia aquecida, apesar do mercado pacato com feriado do Dia do Memorial nos EUA.
O Stoxx 600, índice geral dos mercados do continente, apresentou alta de 1,25% durante a madrugada do Horário de Brasília.
A taxa de desemprego na Alemanha ficou em 6%, dentro das expectativas, e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,3% no mês e 2% no ano, dentro e acima das expectativas, respectivamente. A taxa de desemprego na Europa ficou em 8%, melhor do que os 8,1% previstos.
No Brasil, o mercado abre com dados otimistas divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apontam para um crescimento de 1,2% do PIB no trimestre, retomando o mesmo nível pré-pandemia.
Anteriormente, corretoras já esboçavam otimismo com o dado, revisando as previsões para um crescimento de até 5% no ano, como o Banco Fibra, por exemplo.
A relação da dívida com o PIB, da mesma forma, está sendo vista com bons olhos após a divulgação do Banco Central BC, que revisou a dívida bruta para R$ 6,665 trilhões – montante que equivale a 86,7% do PIB. O percentual apresenta uma queda em relação ao número divulgado em março, de 88,9%.
A projeção feita pelo departamento econômico da XP também revisou os dados da relação, saindo dos 87% previstos no fim de 2020 para 84,5%.
Parte da atenção para as empresas recai sobre o Itaúsa (ITSA4), que anunciou recentemente que emitirá debêntures não conversíveis em ações na ordem de R$ 2,5 bilhões, cuja maior parte dos recursos irá para a aquisição de ações e aporte de capital na Aegea Saneamento. Os papéis da holding têm alta de 1,38%, ficando em R$ 10,99.
Destaques do Ibovespa
As altas do Ibovespa, por volta das 10h30, eram:
- Embraer (EMBR3): +5,85%
- Ultrapar (UGPA3): 5,34%
- Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3): 3,65%
- Usiminas (USIM5): +2,27%
Os destaque negativos ficavam por conta das seguintes empresas:
- Locaweb (LWSA3): -0,84%
- JBS (JBSS3): -0,79%
- Klabin (KLBN11): -0,46%
- Banco Inter (BIDI11): – 0,16%
Bolsas mundiais
Veja o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:
- Nova York (S&P 500) futuro: +0,54%
- Londres (FTSE 100): +1,14%
- Frankfurt (DAX 30): +1,54%
- Paris (CAC 40): +1,02%
- Milão (FTSE/MIB): +1,11%
- Hong Kong (Hang Seng): +1,08% (fechada)
- Xangai (SSE Composite): +0,26% (fechada)
- Tóquio (Nikkei 225): -0,16% (fechada)
Última cotação do Ibovespa
No último pregão, na segunda-feira (31), o Ibovespa fechou em alta de 0,52%% a 125.215 pontos, renovando a máxima histórica de fechamento desde 8 de janeiro.
