Itaú Unibanco (ITUB4) aumenta projeção do PIB de 2021 para 5%
O Itaú Unibanco (ITUB4) revisou nesta quinta-feira (27) sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,0% para 5,0% em 2021.
De acordo com o banco, a atividade econômica continuou se expandindo no primeiro trimestre deste ano, “como esperávamos”. Ao passo que o aumento da projeção ocorre pela normalização na taxa de poupança das famílias, o crescimento expressivo da economia global com alta de preços de commodities, e o ciclo de estoques no setor industrial, que vêm sustentando a retomada da atividade econômica.
“Após queda em março, a mobilidade e o consumo de serviços vêm se recuperando de forma mais rápida do que esperávamos. Por esse motivo, realizamos uma revisão significativa da nossa projeção para o PIB do segundo trimestre, de -0,1% para +0,6% ante o trimestre anterior com ajuste sazonal”.
Além disso, o Itaú ressalta em relatório que há risco de novos recrudescimentos da pandemia, mas o banco avalia que o impacto econômico seria moderado, como verificado na segunda onda.
Por último, o avanço da vacinação deverá reduzir os riscos relacionados à dinâmica do vírus no segundo semestre do ano, disse o banco.
Boletim Focus eleva crescimento do PIB de 3,45% para 3,52% em 2021
Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (24), o Produto Interno Bruto em 2021 deverá crescer de 3,52%. A previsão é maior do que a da semana passada, quando o crescimento previsto era de 3,45%.
Há quatro semanas, o Boletim Focus indicava um crescimento do PIB de 3,09% em 2021.
As previsões para o PIB de 2022 pioraram. Os especialistas do mercado que participam da pesquisa semanal realizada pelo Banco Central indicaram um crescimento do PIB de 2,30%, contra uma previsão da semana passada de 2,38%. Para 2023 a previsão se manteve estável, com um crescimento de 2,50%.
Além do PIB, de acordo com o documento, a inflação também deverá subir esse ano. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2021 está previsto em 5,24%, contra uma previsão anterior de 5,15%.
Com informações do Estadão Conteúdo