Estoques de petróleo dos EUA tiveram queda acima da estimativa
Ocorreu uma queda de 1,662 milhão de barris de petróleo a 484,349 milhões de barris nos estoques dos Estados unidos durante a semana passada, diz o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Os analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam uma queda de cerca de 900 mil barris.
A taxa de utilização das refinarias subiu de 86,3% para 87,0% na última leitura, ante expectativa de alta a 86,5%. Já os estoques de petróleo em Cushing caíram 1,008 milhão de barris, a 44,755 milhões de barris, informou o DoE.
Os dados divulgados na terça-feira (25), pelo Instituto Americano de Petróleo (API) já haviam apontado queda de 439 mil barris na última semana.
Os estoques de gasolina baixaram 1,745 milhão de barris, a 232,481 milhões de barris, mais que a projeção de queda de 1,3 milhão de barris. Os estoques de destilados tiveram baixa de 3,013 milhões de barris, a 129,082 milhões de barris, ante expectativa de redução de 1,5 milhão de barris.
A produção média diária dos EUA ficou estável em 11 milhões de barris.
Na segunda, dólar fechou em queda de 0,7% com petróleo no radar
Ao iniciar a semana, o dólar abriu em queda de 0,7%, com influência da baixa na média de casos de covid-19 nos EUA, pressionando para cima a cotação do barril.
Atualmente, às 15h15 desta quarta-feira (26), o dólar é negociado R$ 5,313, queda de 0,44% no intradia.
Na tarde de segunda (24), quando esses dados influenciavam o câmbio, o petróleo brent subia 2,44%, negociado a US$ 67,97, enquanto o petróleo WTI somava alta de 2,72%, a US$ 65,31.
“Essa média baixa se dá por conta da vacinação, quase 50% da população norte-americana está vacinada com pelo menos a primeira dose e cerca de 39% totalmente vacinada. Isso está colocando uma pressão no petróleo que está subindo, já que com a reabertura da economia e os níveis de covid baixando a tendência é que as pessoas saiam na rua, dirijam mais e viajam mais“, disse o diretor dos serviços financeiros da IBC Consulting, Leandro Araújo.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
