CSN (CSNA3) aumentará os preços em até 15% nos próximos 2 meses em toda a linha

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) (CSNA3) informou aos seus clientes que aumentará os preços em até 15% nos próximos dois meses em toda a linha. Serão 7,5% em junho e mais 7,5% em julho. O reajuste em duas etapas será aplicado para facilitar a compra dos clientes e o mercado de uma forma geral.

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O vice-presidente Comercial da companhia, Luiz Fernando Martinez, disse que a CSN, numa mudança de estratégia, não terá mais contratos com as montadoras maiores que 3 meses. Isso também vale para a linha branca.

Segundo o executivo, montadoras e linha branca terão reajustes de cerca de 70% em julho. “Fizemos o último reajuste para montadoras e linha branca em janeiro de 2021. O preço precisa ser corrigido”, afirmou.

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Mais cedo, o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, disse a jornalistas que os aumentos anunciados em maio pelas usinas já foram totalmente implantados e que as produtoras já estavam estudando novos reajustes para o mês que vem. A alta irá depender de como estará o dólar e os preços no mercado internacional.

Com a alta entre 10% e 18% em maio, os reajustes das usinas já chegam a 52% no ano no Brasil. Loureiro explicou que os aumentos da indústria são dados em função do custo, que tem aumentado com a alta nos preços da sucata e do minério de ferro.

Mas isso não é tudo. Segundo ele, há ainda os reajustes no mercado internacional, que têm contribuído bastante para os aumentos no Brasil.

CSN se movimenta para fazer IPO de seu braço de cimentos

O conselho de administração da CSN autorizou, no fim de abril, um estudo sobre a realização do IPO da sua cimenteira, que conta com a ajuda de assessores financeiros e jurídicos. A companhia siderúrgica procura alienar parte de mais um dos seus negócios, como fez com o braço de mineração, para reforçar o caixa e melhorar seu balanço.

Antes da estreia, a CSN quer aumentar sua fatia no mercado de cimentos – atualmente em 5%. A LafargeHolcim tem, por exemplo, uma participação de 10% do mercado e é avaliada em mais de US$ 1,4 bilhão.

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A companhia de Steinbruch, porém, deve enfrentar concorrência na disputa pelos ativos: a InterCement, segunda maior produtora de cimentos do Brasil, com uma fatia de 16% do mercado (atrás apenas da Votorantim, com 35%), afirmou que deve participar da concorrência pelos ativos da Lafarge. Antes disso, a InterCement deverá melhorar sua estrutura de capital e acertar dívidas.

A CSN, recentemente, vem conseguindo diminuir suas dívidas e reduzir sua alavancagem, o que a coloca em uma melhor situação para disputar por ativos. Steibruch, entretanto, afirmou esperar um desconto “agressivo” na aquisição dos ativos.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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