Ibovespa sobe a 122 mil pontos e dólar vai ladeira abaixo; veja o resumo da semana

Os resultados trimestrais das empresas brasileiras deram o tom nos pregões do Ibovespa nesta semana, e o saldo foi positivo. O índice fechou esta sexta-feira (07) com uma alta semanal de 2,7%, acompanhando o tom otimista das bolsas nos Estados Unidos, e voltou ao patamar dos 122 mil pontos.

 

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Quem acompanhou o noticiário corporativo se deparou com vários resultados “quentes” de empresas brasileiras, sendo que várias destacaram ter vivido o melhor trimestre de suas histórias entre janeiro e março de 2021 – caso de XP, Santander (SANB11) e Gerdau (GGBR4). Outros resultados bem recebidos pelos investidores foram o do Bradesco (BBDC4) e da Ambev (ABEV3).

Além disso, a semana contou com algumas surpresas que impulsionaram alguns papéis, caso da CCR (CCRO3), que terá uma fatia vendida pela Andrade Gutierrez, e de empresas de shoppings, beneficiadas por um otimismo maior sobre a retomada do varejo físico. Com isso, BRMalls (BRML3) e Iguatemi (IGTA3) ficaram entre as maiores altas do Ibovespa da semana.

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As vendas do varejo trouxeram um tom mais positivo para o setor, uma vez que as vendas, na comparação com março de 2020, sem ajuste sazonal, tiveram alta de 2,4% em março de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outro destaque do noticiário corporativo foi a disparada do preço do minério de ferro, chegando a US$ 200 por tonelada, o que sinaliza um futuro favorável para mineradoras como a Vale (VALE3).

As bolsas globais apresentaram ânimo ao longo da semana, ajudando o Ibovespa. Nos Estados Unidos, os mercados ficaram aquecidos, principalmente depois que os dados decepcionantes sobre o desemprego afastaram o temor de uma alta nos juros.

O índice Dow Jones subiu 2,67% na semana; enquanto o  S&P 500 avançou 1,23%. A exceção ficou por conta do Nasdaq, que perdeu 1,51%,

A Europa e Ásia também encerraram majoritariamente em alta, confira:

Além de Ibovespa em alta, dólar chamou atenção

No front macroeconômico, a semana teve como destaque a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa de juros, que subiu 75 ponto percentual para 3,5%. O Banco Central sinalizou que fará um movimento similar na próxima reunião, marcada para junho.

Com o movimento de alta da Selic, o dólar acentuou a tendência de queda vista nas últimas semanas e atingiu a mínima em quatro meses. A moeda caiu 3,74% na semana, batendo a mínima de R$ 5,21 vista em janeiro.

 

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Outros fatores que explicam a queda do dólar são o cenário externo favorável e a entrada de dólar no país. No entanto, especialistas ouvidos pelo SUNO Notícias acreditam que o dólar não deve voltar ao patamar de R$ 5 tão cedo.

Em meio a uma crise sem precedentes, o noticiário nacional trouxe nesta semana o andamento da CPI da Pandemia, com depoimento do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, e declarações do presidente Jair Bolsonaro, ameaçando que não permitirá eleições em 2022 se esta não for feita por meio de voto impresso.

Novos ataques do governo brasileiro à China também chamaram atenção, em um momento em que o Brasil depende do envio de insumo para a produção de vacinas em território nacional. Além disso, apesar do momento favorável para o Ibovespa, o Brasil se aproximou nesta semana da marca de 420 mortes pelo coronavírus.

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Natalia Gómez

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