Dólar tem segunda alta consecutiva e fecha em elevação de 0,116%
Após ter fechado acima dos R$ 3,70, o dólar encerrou está quinta-feira (07) em elevação de 0,116%, negociado a R$ 3,7108.
O mercado ainda repercute o adiamento da votação da reforma da Previdência. Neste pregão, o dólar operou com tendência de alta. Na abertura, marcou a mínima de R$ 3,7025. Por volta das 15 horas atingiu a máxima de R$ 3,7273.
Nesta quinta-feira (07), secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, informou que o texto da reforma da Previdência deve ser apresentado entre os dias 19 e 20. Porém, o prazo depende das condições de saúde do presidente Jair Bolsonaro, que se encontra internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após a retirada de uma bolsa de colostomia.
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Confira como fecharam as principais moedas:
- Euro: alta de 0,295% (R$ 4,218);
- Libra: alta 0,574% (R$ 4,8156);
- Dólar: alta de 0,116% ( 3,7108);
Movimentação do Banco Central
O Banco Central (BC) do Brasil vendeu nesta sessão 10,33 mil swaps cambiais tradicionais. Os swaps são equivalente à venda futura de dólares.
No entanto, com a venda, o banco rolou US$ 2,582 bilhões do total de US$ 9,811 bilhões que tem vencimento em março.
Reforma da Previdência
As movimentações para a reforma da Previdência ocupa o centro das atenções dos investidores. Nesta quinta-feira (07) o jornal “O Estado de S. Paulo” informa que o presidente Jair Bolsonaro foi convencido a estabelecer a idade mínima em 60 anos para mulheres e 65 anos para homens.
No entanto, o ministro Paulo Guedes tenta convencê-lo a aumentar a idade mínima para mulheres. O objetivo, segundo a apuração, é que a reforma da Previdência gere, no mínimo, R$ 1 trilhão de economia.
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No dia 03 de janeiro, o presidente Jair Bolsonaro declarou que a idade mínima para aposentadoria seria de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens.
Na última quarta-feira (06), o porta-voz do governo, Otávio do Rêgo Barros, disse que o envio do texto da reforma da Previdência dependerá do estado de saúde do presidente. De acordo com Rêgo, o Bolsonaro só decidirá os termos da reforma quanto estiver em “condições totais” e “saindo pela porta da frente”, disse o porta-voz.
Última cotação
No último pregão, na quarta-feira (6), o dólar teve uma queda de 1,094% sendo comercializado em R$ 3,7065.