Dólar cai 1,5%, a R$ 5,37, com mercado à espera do Copom

O dólar acentua a queda na tarde desta quarta-feira (5) com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a taxa básica de juros (Selic) no radar do investidor.

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Às 15h20, o dólar caía a 1,48%, negociado a R$ 5,37. Na abertura, por volta das 10h30, o câmbio já apresentava queda de 1%, cotado a R$ 5,39. A total atenção do mercado está voltada para a decisão do Copom sobre a taxa Selic que deve sair hoje.

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A previsão dos especialistas do mercado financeiro é de que a Selic sofra alta de 0,75 ponto percentual, passando de 2,75% para 3,5% ao ano.  O relatório da XP Investimentos apontou que todos os seus gestores estimam alta na Selic.

“Às vésperas do Copom, 100% dos gestores esperam alta de 0,75 ponto percentual da taxa Selic. Já as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) e o dólar ante real evoluem positivamente, porém a projeção para a inflação segue acelerando”.

Em março o comitê interrompeu uma série de quedas iniciadas em julho de 2015 e uma sequência de reduções consecutivas desde julho de 2019, chegando ao menor patamar da história. Na ocasião, a Selic foi de 2% para 2,75% ao ano e a expectativa dos analistas financeiros era de que seriam feitos outros ajustes até o fim do ano.

O Banco Central já havia sinalizado um aumento na próxima reunião da mesma magnitude do que a anterior. Com isso, os investidores acompanham as projeções econômicas para outros setores como o dólar.

Teich afirma que saiu do governo pela insistência de Bolsonaro na cloroquina

Os investidores acompanham também a CPI da Covid.

Nesta quarta-feira (5), o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que deixou o cargo depois de apenas 29 dias em 2020 porque não tinha autonomia suficiente para exercer sua função e pela insistência do presidente Jair Bolsonaro na implementação do uso da cloroquina no combate ao coronavírus.

“Percebi que não teria autonomia. Isso refletia uma falta de autonomia e uma falta de liderança”, disse Teich. “Se existiu alguma tentativa de interferência, pode ser sido essa.”

Além disso, o ex-ministro afirmou que o Brasil poderia ter mais vacinas hoje se tivesse aceitando os riscos acertando as compras na fase de estudos dos imunizantes. “Quem chega depois vai para o final da fila”, afirmou Teich.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (5), o dólar encerrou em queda de 0,24%, a R$ 5,41.

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Poliana Santos

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