S&P 500 cai no mercado futuro com temor de inflação e correção de preços

O mercado futuro norte-americano opera em queda na manhã desta terça-feira (4), devolvendo a alta do último pregão. O S&P 500, que renovou máximas históricas na última semana, opera entre ganhos e perdas no início deste mês, com o mercado reagindo ao posicionamento do Federal Reserve (Fed).

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Por volta das 9h15, o S&P 500 recuava 0,60%, a 4.158,62 pontos. A Nasdaq, por sua vez, caía 0,90%, para 13.660,75 pontos. O presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse não estar preocupado com a possibilidade de que a agenda de estímulos à economia do governo Joe Biden provoque uma alta na inflação estadunidense.

Para ele, os estímulos não devem causar desequilíbrios severos e de longo prazo. Esses pacotes, inclusive, contribuíram para a rápida recuperação da economia americana em 2021, e o Fed dispõe de instrumentos para lidar com uma pressão inflacionária, caso ocorra, afirmou Williams.

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Como observado desde o início deste ano, o mercado vive um cabo de guerra com o BC norte-americano. Enquanto a autoriade monetária entande que a situação está sob controle, os investidores estimam que mais cedo ou mais tarde, o aumento dos preços na economia aparecerá.

As Treasuries, títulos do Tesouro dos Estados Unidos, iniciaram o ano em 0,915% e agora são negociados a 1,60%. A leve alta de 0,04% desta terça-feira, no entanto, não coloca os papéis no patamar de março, quando chegaram próximos de 1,8%.

A forte recuperação econômica acentua o entendimento de que os preços na economia podem aumentar nos próximos meses. Esse processo faz com que companhias ligadas à “velha economia”, como bancos e commodities tenham desempenho melhor do que as de tecnologia — tendência registrada no primeiro trimestre.

Mesmo assim, ambas as categorias reportaram fortes resultados auferidos nos três primeiros meses deste ano. Enquanto as big techs explodiram seus lucros em comparação ao mesmo período do ano passado, os bancos passaram a liberar as provisões de crédito e pretendem conceder mais crédito a partir do segundo trimestre.

“O mercado mostra uma tendência de ajuste para ciclo econômico, se voltando para empresas que agora tendem a ter uma recuperação melhor. Isso explica um Dow Jones mais pulsante que a Nasdaq”, diz Rodrigo Franchini, sócio e head de produtos da Monte Bravo Investimentos.

Os investidores também aguardam a divulgação da balança comercial norte-americana, que deve reportar um déficit comercial elevado em março. Também serão divulgadas encomendas de fábricas e bens duráveis.

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S&P 500 e as Bolsas internacionais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h30:

As bolsas mundiais abriram este mês de forma positiva, dando continuidade aos ganhos do trimestre. O S&P 500 e os mercados internacionais também observam o desdobramento dos novos pacotes de estímulos do presidente Joe Biden e o impacto da pandemia no mundo.

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Jader Lazarini

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