Movida (MOVI3) irá levantar R$ 700 milhões com debêntures

A Movida (MOVI3) irá levantar até R$ 700 milhões em sua sexta emissão de debêntures simples. Serão R$ 400 milhões emitidos em uma primeira série e os R$ 300 milhões restantes em uma segunda.

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A primeira série terá prazo de vencimento em junho de 2028 e a segunda em dezembro de 2025, podendo, porém, ser adiada – a depender da vontade da Movida – também para junho de 2028.

A distribuição será feita com esforços restritos, seguindo os termos da instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ou seja, poder ser adquirida por um número máximo de 50 investidores e pode ser oferecida, no processo de bookbuilding, a 75. A compra dos papéis só poderá ser feita por pessoas com mais de R$ 10 milhões aplicados no mercado de capitais brasileiro.

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Segundo o fato relevante publicado pela Movida no fim da noite desta quinta-feira (15), o capital da primeira série será utilizado para reforçar a liquidez e para alongar o perfil da sua atual dívida e o da segunda para pagar futuros gastos e para bancar seu projeto de investimentos.

Movida faz terceira emissão em menos de um ano

A Movida vem emitindo, sucessivamente, uma série de debêntures. Ela finalizou sua quarta emissão em novembro de 2020 e no mesmo mês anunciou a quinta, tendo, com as duas, levantado R$ 800 milhões. Nos dois casos, afirmou que a destinação de recursos seria a mesma da nova emissão.

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Com isso, a empresa fechou 2020 com uma dívida líquida de R$ 2,6 bilhões, crescendo na base anual: no fim de 2019, esse número era de R$ 1,9 bilhão.

No fim de 2020, a Movida adquiriu a VOX Locadora por R$ 89 milhões: a companhia se movimenta para fazer frente contra a possível fusão da Localiza (RENT3) e da Unidas (LCAM3), que criará uma gigante no setor de locação de carros, em que a empresa atua.

A empresa chegou a se posicionar no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a fusão, que criará uma empresa com 70% da frota nacional de carros e 75% da receita do setor. A Movida tem uma fatia, atualmente, de 15% do mercado.

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Vitor Azevedo

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