Petrobras (PETR4) aprova dividendos de R$ 10,3 bi

A proposta para destinação do resultado do exercício de 2020 da Petrobras (PETR4)[Baixe o relatório] – foi aprovada pelo Conselho de Administração da empresa e prevê a remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos no valor de R$ 10,272 bilhões, correspondente ao valor de R$ 0,787446 por ação ordinária e preferencial em circulação.

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De acordo com a Petrobras, esse valor será atualizado pela variação da taxa selic do dia 31 de dezembro de 2020 até a data do pagamento.

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“Até hoje essa atualização representou um acréscimo de R$ 0,004566 por ação, resultando em um valor total de R$ 0,792012 por ação”.

O pagamento do referido dividendo será realizado em 29 de abril deste ano e as ações da Petrobras serão negociadas “ex-direitos” na B3 e NYSE a partir do dia 15 de abril.

Petrobras: União emplaca sete vagas do conselho e barra avanço de minoritários

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O Governo Federal conseguiu conter o avanço dos acionistas minoritários da Petrobras dentro do conselho de administração da companhia ao emplacar sete das oito cadeiras disponíveis na eleição da última segunda-feira (12). As informações são do Valor Econômico.

A Petrobras, com o êxito da União, segue com o seu conselho de administração composto pela relação de sete membros indicados pelo governo e três indicados pelos demais investidores. O Governo Federal mantém sete dos 11 assentos que compõe a mesa – o assento que sobra é para o nome indicado pelos funcionários.

Com a derrota no pleito, Marcelo Gasparino, o único nome eleito pelos acionistas minoritários, pretende renunciar ao posto a fim de que uma nova eleição seja convocada em meio à troca no comando da empresa.

Entre os eleitos no pleito está o nome de Joaquim Silva e Luna, indicado pelo governo para assumir a presidência da Petrobras. Além dele, a União emplacou:

  • Eduardo Bacellar
  • Ruy Schneider
  • Marcio Weber
  • Murilo Marroquim
  • Cynthia Silveira
  • Sonia Suzbeck Villalobos

Eduardo Bacellar foi reeleito para mais um mandato de dois anos como presidente do conselho de administração da Petrobras com 75,68% dos votos. Foram apenas 3,38% votos contrários, sendo que os 20,94% restantes optaram pela abstenção.

O nome de Marcio Weber, um dos indicados pela União, foi contestado pela FIA Dinâmica. Pedro Medeiros, que contava com apoio das gestoras Absolute, AZ Quest, Kapitalo, e outras, mas que não foi eleito, também foi contestado no Comitê de Pessoas – caso Weber fosse impedido, os minoritários, possivelmente, conseguiriam ocupar mais uma vaga.

O presidente da assembleia, o advogado Fracisco Costa e Silva, porém, não viu motivo para manter os dois nomes inelegíveis, afirmando que o Comitê de pessoas da Petrobras não tem “poder decisório”.

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Rafaela La Regina

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