Reserva de ações para IPO do Grupo Vittia (VITT3) começa hoje
O período de reserva de ações para a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Grupo Vittia (VITT3) tem início nesta quarta-feira (14).
Para o investidor de varejo interessado no IPO do Grupo Vittia, é necessário pelo menos R$ 3 mil para investir na operação. O montante máximo é de R$ 1 milhão. O período de reserva termina em menos de duas, no dia 27 de abril.
A companhia de fertilizantes e biológicos pretende realizar uma oferta pública de distribuição primária de, inicialmente, 23.457.591 novas ações; e secundária, de até 41.604.046 papéis. A empresa estipulou a faixa indicativa de preço entre R$ 7,80 e R$ 9,80.
Ao preço médio da faixa, de R$ 13,35, o IPO do Grupo Vittia pode movimentar um valor de R$ 572.5 milhões, tomando o número de ações da oferta base, de 65.061.637. Os recursos líquidos provenientes da oferta primária serão destinados para: aquisições e expansão.
Se tudo correr bem, a companhia deve estrear no Novo Mercado, segmento de alta governança da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), no final de abril, no dia 30.
Quem lidera a oferta é o Morgan Stanley, que dividirá esforços com a XP Investimentos, com o Itaú BBA, braço de investimentos do Itaú Unibanco (ITUB4) e com o Citi.
Sumário e resultados do Grupo Vittia
Fundado em 1971 no interior de São Paulo, o Grupo Vittia é uma plataforma de biotecnologia para desenvolvimento de produtos, com o objetivo de elevar a produtividade e sustentabilidade para culturas de agronegócio.
A empresa está presente em todas as regiões agrícolas do País, tendo acesso a 1.255 produtores de diferentes tamanhos, perfis e localidades. A empresa também contempla o mercado agrícola de forma indireta, por meio de 54 cooperativas e 474 revendas agrícolas presentes em diversas localidades do Brasil.
Atualmente, o faturamento advém da venda de produtos para diversas culturas agrícolas como soja, milho, algodão, café, cítricos, culturas de inverno, feijão, cana de açúcar.
Em termos financeiros, o Grupo Vittia cresceu 41,1% entre 2017 e dezembro de 2020 em termos de receita operacional líquida, evoluindo de R$ 376,1 milhões para R$ 530,6 milhões. O lucro líquido avançou 162,8% no mesmo período: em 2017, foi R$ 32,7 milhões e evoluiu para R$ 85,9 milhões, em 2020. Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) expandiu 83,3%, aumentado de R$ 62,3 milhões, em 2017, para R$ 114,3 milhões, no ano passado.