Mais dois escritórios dos EUA entram com ação coletiva contra a Vale
Mais dois escritórios norte-americanos entraram com ação coletiva contra a Vale, por conta do rompimento da barragem em Brumadinho (MG), em janeiro.
O escritório Levi & Korsinsky entrou com uma ação coletiva contra a Vale na última sexta-feira (1). No entanto, na última quarta-feira (30), o escritório Glancy Prongay & Murray entrou com uma ação no Securities and Exchange Commission (SEC), o órgão que regula o mercado norte-americano.
Ambas as ações coletivas se referem a investidores que tinham valores mobiliários da Vale entre 13 de abril de 2018 e 28 de janeiro de 2019.
De acordo com os escritórios, a Vale fez declarações falsas, enganosas ou então não passou as informações de uma forma clara sobre o risco do rompimento da barragem.
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Além disso, não foi clara também sobre o dano potencial que um rompimento poderia causar. Conforme os escritórios, os programas apresentados para diminuir os danos do incidente em relação a saúde e segurança eram inadequados.
Ações coletivas contra a mineradora
Outros escritórios norte-americanos entraram com ações coletivas com o objetivo se ressarcir os investidores após a tragédia de Brumadinho (MG).
O The Schall Law Firm abriu investigação contra a Vale no último sábado (26). No entanto, o escritório relatou que foi violado o regulamento da SEC.
Assim como os demais escritórios estadunidenses, na peça apresentada pelo escritório, o The Schall Law Firm argumenta que a empresa prestou declarações falsas ou enganosas ao omitir os riscos de segurança dos seus trabalhadores em Brumadinho.
Desta forma, podem participar da ação os detentores dos papéis da Vale entre o período de 12 de abril de 2018 a 28 de janeiro de 2019.
Além disso, outros três escritórios de advocacia pretendem entrar com ação coletiva contra a empresa. São eles:
- Wolf Popper;
- Bronstein, Gewirtz & Grossman;
- Rosen Law.
Os escritórios anunciaram a medida contra a Vale na última segunda-feira (28). No entanto, a ação coletiva também se deve as perdas causadas aos investidores após o rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho, em Minas Gerais.