CCR (CCRO3) arremata dois blocos de aeroportos por R$ 2,9 bilhões no leilão

A CCR (CCRO3) garantiu nesta quarta-feira (7) a concessão de dois dos três blocos de aeroportos ofertados pelo Governo Federal e foi destaque entre as companhias participantes.

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A empresa ficou com o Bloco Sul, que era o destaque da oferta, após oferecer R$ 2,12 bilhões, um ágio de 1.534% sobre o preço mínimo, de R$ 130,2 milhões. Além da CCR, Aena Desarollo e Infraestrutura Brasil Holding também fizeram propostas pelo ativo, que conta com nove terminais, estando entre eles os aeroportos de Curitiba e de Foz do Iguaçu, no Paraná, e o de Joinville, em Santa Catarina.

A CCR terá de fazer investimentos estimados em R$ 2,8 bilhões nos aeroportos que compõe o Bloco Sul. A receita projetada para a concessão é de R$ 7,45 bilhões.

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A companhia levou também o Bloco Central, pelo qual ofertou R$ 754 milhões, ágio de 9,156% sobre o valor mínimo, de R$ 8,1 milhões. Com seis aeroportos, o ativo tem três estações em capitais: em Goiânia (GO), em Palmas (TO), e em São Luiz (MA).

Neste, a companhia terá de investir R$ 1,8 bilhão e a receita projetada para os 30 anos é de R$ 3,6 bilhões.

CCR não ofertou por Bloco Norte

A CCR não participou da oferta do Bloco Norte I, que ficou para o grupo francês Vinci Airports, que ofereceu R$ 420 milhões, um ágio de 777,4%, pelo ativo. Este pacote conta com os aeroportos de Manaus, capital do Amazonas, de Porto Velho, capital de Rondônia, Boa Vista, capital de Roraima, e Rio Branco, capital do Acre.

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A Vinci disputou o Bloco Norte I apenas com o Consórcio AeroBrasil, que ofertou R$ 50 milhões.

A CCR e a Vinci Airports levam contratos de 30 anos. Durante esse período, cerca de R$ 6,1 bilhões de investimentos são esperados – os dois já citados, da CCR, e mais R$ 1,48 bilhão da Vinci.

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Vitor Azevedo

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