Sequoia (SEQL3) aprova realização de follow on de até R$ 974,9 milhões
O conselho de administração da Sequoia (SEQL3) aprovou nessa segunda-feira (5) a realização de uma oferta pública subsequente de ações (follow on). No final de março, a companhia de logística já havia anunciado que estudava fazer um novo processo do tipo – o seu primeiro após estrear na B3 em outubro do ano passado.
A nova oferta consistirá na emissão de cerca de 8,3 milhões de ações primárias, com o capital levantado indo para o caixa da empresa, e 18,2 milhões de ações secundárias, com acionistas vendendo partes de suas fatias na Sequoia. Considerando os valores de fechamento do pregão de ontem, a oferta pode movimentar de R$ 722,1 milhões a R$ 974,9 milhões, a depender da colocação ou não de um lote extra.
O documento, publicado na madrugada desta terça-feira (7), deixa em aberto a opção da colocação de um lote adicional de 35% do total inicialmente ofertado, ou seja, de 9,3 milhões de ações. Esse número extra é disponibilizado, geralmente, após acionistas vendedores e a própria empresa analisarem a demanda pelo bookbuilding.
Esse processo será liderado pelo BTG Pactual (BPAC11), que contará com o auxílio do Santander (SANB11), do Itaú BBA, do Morgan Stanley e do Banco ABC. Os três primeiros ainda realizarão esforços para colocar ações da Sequoia no exterior.
Oferta da Sequoia é fechada a investidores profissionais
A oferta subsequente da Sequoia será destinada apenas a investidores profissionais: a instituições financeiras, fundos de investimento ou pessoas naturais e jurídicas que possuam mais de R$ 10 milhões investidos. Aqueles que já são acionistas na companhia terão direito à prioridade na reserva de ações entre o período do próximo dia sete ao dia 13 de abril.
Os administradores e principais acionistas da Sequoia se comprometem, a partir desta data, a ficar noventa dias em período de lock-up: sem comercializar de forma alguma ações da companhia.
Os recursos levantados através da oferta primária serão destinados, segundo a Sequóia, tanto à expansão inorgânica, por meio de aquisições no segmento de logística, como para investimentos em automação e em novas tecnologias. A companhia, desde seu IPO, já realizou algumas movimentações do tipo, comprando, por exemplo, a Transportadora Plimor.