Banco do Brasil (BBAS3): Após saída de conselheiros, Luiz Santos retira candidatura

O Banco do Brasil (BBAS3) enviou comunicado na noite de ontem aos acionistas reapresentando documentos para a Assembleia Geral Ordinária (AGO) devido ao pedido de retirada de candidatura do conselheiro Luiz Serafim Spinola Santos.

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É mais um nome a deixar o conselho de administração do Banco do Brasil, após a confirmação das renúncias de Hélio Magalhães, presidente do colegiado, e José Guimarães Monforte, conselheiro independente.

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Segundo o comunicado, os votos que já haviam sido conferidos ao indicado serão desconsiderados para a nova composição do colegiado e da diretoria, pauta da assembleia marcada para 28 de abril. Um novo boletim de voto poderá ser enviado até o dia 22.

Conforme o edital da assembleia, no caso dos conselheiros indicados pelos acionistas minoritários eram três indicações para somente duas vagas. Além de Santos, fora reconduzido Paulo Roberto Evangelista de Lima e no edital constava o nome da ex-CEO da Lacoste, Rachel de Oliveira Maia.

Diante do aumento da interferência do governo Jair Bolsonaro nas estatais, alguns membros do conselho do BB vieram a público mostrar seu descontentamento com o governo e em defesa da gestão de André Brandão, presidente que deve ser substituído pelo atual indicado Fausto de Andrade Ribeiro. Uma manifestação no início do mês foi assinada por Magalhães e Monforte, além de Santos e Lima.

Conselheiros do Banco do Brasil julgam inadequada a indicação de Fausto Ribeiro por Bolsonaro

Três conselheiros do Banco do Brasil (BBAS3) teriam julgado inadequada a indicação de Fausto Ribeiro, feita pelo presidente da República Jair Bolsonaro, ao cargo de diretor-executivo (CEO) da instituição. O temor agora é que se o nome de Ribeiro for confirmado, desprezando a opinião do conselho, surja uma crise no colegiado. As informações foram divulgadas pelo jornal Valor Econômico na semana passada.

Fausto Ribeiro, atual presidente do braço de consórcios do Banco do Brasil, foi entrevistado por dois membros independentes, Hélio Magalhães, presidente do conselho, e José Guimarães Monforte, estes indicados pelo Ministério da Economia, e por Luiz Serafim Spinola Santos, coordenador do Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade, indicado pelos acionistas minoritários.

A conclusão do conselho é que falta a Fausto experiência para ficar à frente do Banco do Brasil. Apesar de estar nela desde 1988, ele assumiu apenas em setembro de 2019 a presidência da BB Consórcios tendo, antes disso, estado à frente somente de diretorias em unidades fora do país.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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