Comércio internacional deve crescer 8% em 2021 e 4% em 2022, prevê OMC

A Organização Mundial do Comércio (OMC) projeta que o volume do comércio internacional terá expansão de 8% em 2021, após tombo de 5,3% em 2020. Enquanto para 2022, a previsão é de crescimento de 4%, ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

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Além do comércio, a instituição estima ainda que o Produto Interno Bruto (PIB) global avançará 5,1% este ano e 3,8% no próximo.

Segundo a Organização, as perspectivas de curto prazo são relativamente positivas, mas o cenário será marcada por disparidades, em meio à desigualdade no ritmo de vacinação contra o coronavírus entre países desenvolvidos e pobres.

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“A forte recuperação do comércio global desde meados do ano passado ajudou a suavizar o golpe da pandemia para pessoas, empresas e economias”, disse a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.

“Manter os mercados internacionais abertos será essencial para as economias se recuperarem desta crise e uma distribuição rápida, global e equitativa de vacinas é um pré-requisito para a recuperação forte e sustentada de que todos precisamos”, acrescentou.

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Comércio contrata 206 mil trabalhadores em um trimestre, mostra IBGE

Ao passo que no Brasil, o comércio abriu 206 mil vagas no trimestre encerrado em janeiro ante o trimestre terminado em outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na passagem do trimestre terminado em outubro para o trimestre encerrado em janeiro houve geração de vagas em todas as atividades:

  • outros serviços (152 mil ocupados),
  • indústria (33 mil),
  • alojamento e alimentação (90 mil),
  • transporte (58 mil),
  • agricultura, pecuária, produção florestal pesca e aquicultura (225 mil),
  • construção (178 mil),
  • serviços domésticos (228 mil),
  • informação, comunicação e atividades financeiras (313 mil),
  • administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (225 mil).

Em relação ao patamar de um ano antes, a agricultura ganhou 257 mil trabalhadores, e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais contratou 206 mil trabalhadores a mais.

Houve perdas em todas as demais atividades. A construção demitiu 693 mil, o comércio dispensou 1,964 milhão. Alojamento e alimentação fechou 1,585 milhão de vagas, e serviços domésticos perderam 1,308 milhão de trabalhadores.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Rafaela La Regina

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