Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pede demissão do cargo

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pediu nesta segunda-feira (29) demissão de seu cargo. A notícia foi divulgada pelo próprio chanceler a seus subordinados.

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De acordo com fontes do Planalto, Ernesto Araújo e o Presidente da República, Jair Bolsonaro, terão mais uma reunião hoje às 17h.

Integrantes do governo afirmaram ainda que a previsão é de que a saída do ministro seja oficializada ainda nesta segunda-feira. Além disso, o chanceler declarou para Bolsonaro que não quer ser um problema ao governo brasileiro.

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Possíveis nomes para o cargo

Com o anúncio sobre a saída de Araújo, o Palácio do Planalto informou que pretende nomear outro diplomata para o cargo.

Ao passo que os nomes mais cotados para o cargo de ministro das Relações Exteriores são:

  • Nestor Forster, que representa o Brasil nos Estados Unidos;
  • Luis Fernando Serra, que está na França

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Tensões no mandato de Ernesto Araújo

Na semana passada, o presidente da Câmara, Artur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, já haviam pressionado Bolsonaro a demitir o chanceler. De acordo com Lira, Araújo perdeu a capacidade de dialogar com outros países.

Enquanto Araújo declarou no último domingo (28) que a pressão recente do Congresso ocorre em função de interesses relacionados à tecnologia 5G.

Em resposta, a presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Kátia Abreu, disse em nota que o Brasil não poderia mais ter “a face de um marginal” e voltou a pressionar pela saída do ministro.

Diante das críticas à política externa e às estratégias adotadas por  Ernesto Araújo, estão a deterioração das relações com a China, principal parceira comercial do Brasil desde 2009 e além disso, o país asiático também desponta como fornecedor de insumos para a produção da vacina de Oxford e Astrazeneca, fabricada junto à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e da CoronaVac, desenvolvida pela Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan.

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Rafaela La Regina

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