Governo de São Paulo pode prorrogar fase vermelha por 2 semanas
O comitê de contingência ao coronavírus de São Paulo pediu ontem ao governador João Dória que prorrogue a fase vermelha do plano do estado ao menos por mais duas semanas. Os integrantes do comitê insistem na realização de um lockdown como única medida eficaz para reduzir a transmissibilidade do vírus da covid-19.
Segundo o jornal Valor Econômico, a avaliação dos 21 integrantes do comitê é que o sistema de saúde do Estado entrou em colapso na semana passada. Parte desses, acreditam que a prorrogação da fase vermelha diminuiria a taxa de transmissão do coronavírus.
Inicialmente, a previsão era de que a atual fase vermelha, a mais restrita, acabasse em 30 de março. A determinação depende do aval de Dória.
Governo anuncia fase vermelha mais restrita com fechamento total de comércios
Na semana passada, especificamente dia 15, o governo do estado de São Paulo anunciou que aumentaria as restrições da fase vermelha e fecharia totalmente o comércio não essencial até o dia 30, em meio ao aumento do número de internações e mortes por covid-19.
Portando, desde o dia 15 ficaram impedidos de funcionar os comércios não essenciais. Lojas que vendem materiais eletrônicos, móveis e até mesmo materiais de construção não poderão abrir de forma alguma, nem mesmo para entregar produtos na porta.
Supermercados e farmácias podem funcionar, mas é recomendado o uso até as oito da noite. Anteriormente, não havia restrições ao horário de funcionamento destes comércios essenciais. Restaurantes poderão continuar entregando comida por delivery 24 horas por dia.
Além do comércio, celebrações religiosas e práticas de esportes coletivas estão proibidas de acontecer e parques e praias ficam fechados e com o uso proibido. Escritórios que não trabalham com atividades essenciais e órgãos públicos devem estabelecer o home office.
As autoridades estenderam ainda o toque de recolher – que antes começava às dez – para as oito da noite às cinco da manhã. A polícia fiscalizará e fará recomendações às pessoas que continuarem na rua.
Com as novas restrições da fase vermelha, o governo espera diminuir em até quatro milhões o número de pessoas circulando no transporte público apenas na cidade de São Paulo.