Ibovespa não se sustenta e fecha em queda de 1,49% com covid-19 e recuo do petróleo
O Ibovespa hoje ampliou as perdas da sessão anterior, caindo 1,49%, a 113,261,80 pontos, pressionado pelo ambiente negativo no exterior e pela avanço do coronavírus na Europa e no Brasil.
Seguindo o mesmo destino do Ibovespa, o S&P 500 terminou o pregão desta terça-feira (23) em queda de 0,76%, a 3.910,52 pontos. O desempenho dos índices acionários foi impacto negativamente pelas falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen.
Em audiência na Câmara dos Representantes, a economista surpreendeu o mercado com uma proposta de elevação de impostos cobrados de grandes empresas e pessoas com renda anual superior a US$ 400 mil, destacando a necessidade de se elevar as receitas.
Enquanto isso, Powell reforçou que a política monetária dos Estados Unidos é altamente acomodatícia e garantiu que a autoridade está olhando “cuidadosamente” para a estabilidade financeira.
Também pesou sobre o Ibovespa a queda do preços do petróleo. Nesta sessão o West Texas Intermediate (WTI) caiu 6,56%, para US$ 57,52; enquanto o Brent perdeu 6,34%, fechando a US$ 60,52. O movimento pressionou as ações de PetroRio (PRIO3) e Petrobras (PETR4), cujas cotações recuaram mais de 3%.
Em sentido oposto, os papéis do IRB Brasil (IRBR3) subiram para maior alta do Ibovespa após o ressegurador apresentar um lucro líquido de R$ 17,9 milhões no primeiro mês do ano, revertendo o prejuízo de R$ 132 milhões do mesmo período do ano passado.
No âmbito corporativo, o Banco Inter (BIDI11) atingiu a marca de 10 milhões de clientes, dobrando o número de correntistas em um intervalo de cerca de um ano. A fintech também anunciou um possível desdobramento de ações na proporção de 1 para 3.
Última cotação do Ibovespa
De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última segunda com uma baixa de 1,07%, a 114.978,86 pontos.