Volvo suspende produção de caminhões por agravamento da pandemia

A Volvo anunciou nesta segunda-feira (22) que vai paralisar grande parte produção de caminhões na na fábrica de Curitiba (PR)  a partir de amanhã (23). A suspensão na produção acontece devido a falta de peças, principalmente componentes eletrônicos, junto com o agravamento da pandemia no País.

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A medida deve atingir cerca de  2 mil funcionários do total de 3,7 mil pessoas que trabalham na fábrica da Volvo na capital paranaense.

Em nota, a montadora de origem sueca diz que vai manter “boa parte” do efetivo em atividade, incluindo a produção de ônibus e uma parte da linha de caminhões, assim como a distribuição de peças a concessionárias.

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Além da Volvo, Volkswagen também suspende produção

Antes da fabricante de caminhões, a Volkswagen anunciou na sexta-feira a suspensão por 12 dias da produção em todas as suas fábricas no Brasil em razão da crise sanitária. Sindicatos dos metalúrgicos pressionam outras montadoras a adotar a mesma medida.

Além da fábrica de São Bernardo do Campo, a Volkswagen vai parar a partir de quarta-feira, até 4 de abril, as linhas de Taubaté e São Carlos, também em São Paulo, e a unidade de São José dos Pinhais, no Paraná.

No sul do Rio de Janeiro, a fábrica da Volkswagen Caminhões e Ônibus mantém a produção. A montadora informa que segue acompanhando os desdobramentos da pandemia e continua seguindo rígidos protocolos de segurança, promovendo também campanhas de conscientização de prevenção com funcionários.

Em São Caetano do Sul, onde a General Motors (GM) tem uma fábrica, o sindicato local reivindica licença remunerada, de 12 dias, aos funcionários da montadora a partir de quarta-feira.

Também na sexta-feira, a Anfavea, entidade que representa os fabricantes de veículos, teve a terceira reunião na semana com o sindicato dos metalúrgicos do ABC para tratar do assunto. No encontro, foi reforçado pelo sindicato a urgência de paralisar as linhas devido ao quadro de recordes de contaminações e óbitos por covid-19, com baixa disponibilidade de leitos para tratamentos nos hospitais.

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A posição da Anfavea é que cada montadora, como por exemplo a Volvo e Volkswagen, deve discutir individualmente a possibilidade de paralisação espontânea com o sindicato de sua respectiva região, levando em conta a situação sanitária na cidade da fábrica e entorno.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Laura Moutinho

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