Itaú (ITUB4) será sócio da AES Brasil (TIET11) na área de energias renováveis
A AES Brasil (TIET11) firmou um acordo com o Itaú Unibanco (ITUB4) que dará à instituição financeira uma participação de 19,9% na holding Guaimbê, que controla os projetos de energia eólica e solar da AES. Para isso, o Itaú vai subscrever novas ações preferenciais da Guaimbê, no valor de R$ 855 milhões.
De acordo com a companhia de energia, a operação trata-se de uma oportunidade de fomentar seu projeto de crescimento, direcionando os recursos aportados pelo Itaú para ampliar seu portfólio de geração de energia renovável.
Confira como ficará a estrutura acionária depois do acordo:
Na análise da XP, o acordo é considerado positivo por apresentar valor estratégico para a AES Tietê, pois faz frente aos investimentos em ativos de geração eólico para os contratos de energia que a companhia anunciou recentemente. A XP manteve a recomendação de compra da companhia de energia com preço-alvo de R$ 18 por unit.
“Também consideramos o anúncio positivo para a AES Tietê por reduzir preocupações a respeito de uma eventual necessidade de aumento de capital na companhia para financiar suas iniciativas de crescimento, ou de uma redução pela companhia patamar histórico de distribuição de 100% dos lucros a acionistas”, informou a corretora em seu relatório.
Por outro lado, a XP apontou que ainda são necessários esclarecimentos a respeito de determinadas condições do acordo de investimento, como eventuais distinções de distribuição de dividendos entre os acionistas da companhia de energia e Itaú, e eventuais cláusulas de resgate (recompra) da participação do banco.
No último pregão, ontem, o papel TIET11 subiu 2,69%, negociado a R$ 17,08.
AES Tietê planeja investir R$ 2,4 bilhões até 2025
Depois de acordo para o fornecimento de energia elétrica com a Ferbasa (FESA4), a companhia atualizou suas projeções de investimentos para o período de 2021 a 2025.
De acordo com o documento, a AES Tietê planeja investir um total de aproximadamente R$ 2,4 bilhões no período, divididos em total de investimentos e juros de capitalização sobre os novos projetos. Do total, R$ 400,5 milhões devem ser destinado a modernização e manutenção e outro R$ 1,9511 bilhão para expansão.