Dólar avança 0,8%, negociado a R$ 5,60, com política monetária no radar

O dólar inicia a semana em alta com os investidores atento à agenda da semana movimentada, marcada pelas decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos.

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Por volta das 10h05, nesta segunda-feira (15), o dólar tinha alta de 0,85%, negociado a R$ 5,60. Além da política monetária, o mercado acompanha a movimentação interna sobre a possível saída do ministro da Saúde, a prévia do crescimento econômico brasileiro e a previsão de aumento da taxa Selic.

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O Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) se encontra entre terça-feira (16) e quarta-feira (17). O mercado internacional espera que o Fed revise sua previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, em reação ao pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhão.

Após as reuniões, o banco divulgará sua decisão a respeito das taxas de juros e a perspectiva para o futuro.

Copom também deve aumentar taxa básica de juros

Já no cenário interno, os especialistas apontam para aumento na taxa básica de juros (Selic) em meio a aceleração da inflação. O Comitê de Política Monetária (Copom) deve se reunir entre os dias 16 e 17 desta semana.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a aceleração da inflação coloca o Banco Central em uma posição difícil, de ter de elevar a taxa Selic em meio a crise econômica e piora da pandemia. Os especialistas apostam em uma alta de 0,5%, ou seja de 2% ao ano para 2,5%.

Ministro Pazuello diz que não vai deixar o cargo

Ontem, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, desmentiu a notícia publicada na coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo, e afirmou que não vai deixar o cargo.

No começo do dia O Globo publicou que Pazuello tinha pedido para deixar a pasta em função de problemas de saúde. Para o jornal, o general estava pressionado por conta de sua condução do combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Entretanto, em nota oficial, Ministério da Saúde informou que o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da pasta, “com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento da pandemia no Brasil”.

Prévia do PIB acelera 1,04% em janeiro, acima do esperado

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado prévia do PIB da autoridade monetária, teve alta de 1,04% em janeiro de 2021 na comparação com dezembro, segundo dados do BC divulgados hoje. Já na comparação com janeiro de 2020, houve queda de 0,46%.

A expectativa dos economistas, segundo projeção mediana em pesquisa Bloomberg, era de uma alta de 0,5% na comparação com dezembro, após alta de 0,64% na medição anterior. Já a expectativa da Refinitiv era de alta de 0,4% frente dezembro.

BC aumenta previsão da Selic em 2021

Segundo o Boletim Focus divulgado hoje, a taxa Selic em 2021 deverá ser de 4,50%. A previsão é maior do que a semana passada, quando a taxa era prevista em 4,00%. Há um mês, estava em 3,50%.

No caso de 2022, a projeção do Boletim Focus permaneceu em em 5,50% ao ano, um mês antes a previsão era de 5,00%. Para 2023, seguiu em 6,00%, mesmo patamar de quatro semanas atrás. Para 2024, permaneceu em 6,00%, igual a um mês atrás.

Última cotação do dólar

No último pregão, sexta-feira (12), o dólar encerrou em alta de 0,31%, negociado a R$ 5,560.

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Poliana Santos

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