Dólar fecha em alta de 1,16%, negociado a R$ 5,66
O dólar encerrou o segundo pregão do mês de março em alta de 1,168%, aos R$ 5,6660.
A moeda norte americana já abriu em alta nesta manhã, com os investidores acompanhando a taxação de bancos, a tramitação da proposta do auxílio emergencial e os dados do varejo da Alemanha, principal economia da Europa. Por volta das 9h40, o dólar tinha alta de 0,71%, negociado a R$ 5,6765, após fechar o último pregão em queda.
O dólar reverteu a queda do começo do ano, quando era negociado a R$ 5,44, devido às últimas movimentações políticas e econômicas. Com isso, a moeda segue uma tendência de alta, com expectativa de atingir R$ 5,92 no médio prazo.
Com isso, confira outras notícias importantes do dia:
- Brasil deixa time das 10 maiores economias
- Taxação de bancos reflete “ciclo vicioso” e afugenta investidores, dizem especialistas
- Democratas terão votos para aprovar pacote fiscal dos EUA, diz líder no Senado
Economia do Brasil
A crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19) deverá retirar o Brasil do grupo das dez maiores economias do mundo, conforme mostrou um levantamento do Ibre/FGV, de outubro de 2020. O País deverá fechar o ano como a 12ª maior economia em termos de valor do Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com o levantamento, o Brasil deve ser ultrapassado por:
- Canadá,
- Coreia do Sul,
- Rússia
“Fica muito claro que o Brasil tem algum problema crônico e interno. É uma questão doméstica muito grave, que atribuo aos problemas que existem na gestão do Executivo e do Congresso, conflitos que persistem ao longo do tempo”, diz o economista-chefe da agência Austin Rating, Alex Agostini.
Taxação dos Bancos
Na tarde da última segunda-feira (1), os grandes bancos listados na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), que seguiam seu caminho ao clube de altas do Ibovespa, viraram para baixo. A reviravolta veio após o jornal O Globo reportar que o governo federal planeja aumentar o imposto sobre setor bancário para zerar tributos sobre diesel e gás de cozinha (GLP). O mercado, disseram especialistas, não viu a compensação com bons olhos, enxergando nela mais uma interferência do presidente Jair Bolsonaro sobre a economia.
O governo decidiu elevar a tributação sobre bancos, além de limitar a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de carros para pessoas com deficiência e acabar com renúncias tributárias para o setor petroquímico com o objetivo de zerar o PIS/Cofins sobre o diesel e o GLP.
Pacote fiscal dos EUA
O líder da maioria no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, garantiu nesta terça-feira (2), que o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão será aprovado na Casa.
“Teremos os votos de que precisamos para aprovar o projeto de lei”, disse o democrata durante um discurso no plenário. De acordo com Schumer, os senadores começarão a analisar a proposta na próxima quarta-feira (3).
“Nossa mensagem para o povo americano é muito simples: a ajuda está a caminho”, declarou.
Última cotação do dólar
Na última sessão, segunda-feira (2), o dólar encerrou o pregão em queda de 0,087%, negociado a R$ 5,60.