Tegra Incorporadora, antiga Brookfield, protocola registro de IPO na CVM

A Tegra Incorporadora, antiga Brookfield, quinta maior empresa brasileira de construção de imóveis no Brasil, protocolou um pedido para realizar uma abertura inicial de capital (IPO) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta sexta-feira (26). As ações da Tegra serão listadas no Novo Mercado da B3 (B3SA3).

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A oferta da Tegra será liderada pelo Itaú BBA, com auxílio do BTG Pactual (BPAC11), Merryl Lynch, Bradesco BBI, Santander Brasil (SANB11) e Banco ABC (ABCB4). O sindicato de bancos realizará esforços para oferecer os papéis tanto para investidores do varejo quanto para investidores institucionais. Para os investidores não institucionais, haverá uma clausula lock-up de 45 dias.

O IPO contará com a uma oferta primária, com emissão de novas ações e aumento de capital, e secundária, com o Fundo Brookfield, que possui 99,73% da empresa, vendendo parte de sua fatia. Antigamente, a companhia levava o nome do fundo que tem a maior parte do seu capital e já foi listada em bolsa, tendo tido seu capital fechado em 2014 em meio à crise econômica e a problemas internos.

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Segundo o prospecto preliminar, a Tegra utilizará 83% dos recursos levantados através da oferta primária para adquirir novos terrenos. Os 17% restantes serão destinados a reforçar o caixa da companhia.

Não há informações, até então, do total de papéis da Tegra que serão vendidos. O documento deixa em aberto a possibilidade de um lote suplementar, de 15% do total de ações ofertadas inicialmente, ser adicionado, e também de um lote adicional com até 20% do total inicial de ações.

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Sobre a Tegra Incorporadora

Fundada em 1978, a Tegra é focada na construção de apartamentos de médio e alto padrão e atua, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Campinas. Segundo a companhia, ela possui atualmente um estoque de terrenos avaliado em R$ 11,5 bilhões.

Em 2020, a empresa teve uma receita líquida de R$ 1,3 bilhão, crescendo cerca de 29% na base anual. O lucro líquido da companhia foi de R$ 86 milhões, crescendo quase 80%. A Tegra vem também apresentando melhoras em suas margens, que cresceu 200 pontos base na comparação com 2019.

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Vitor Azevedo

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